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Alcains: Leitura de Mário Sá-Carneiro partilhada em esplanadas

Reconquista - 23/04/2021 - 16:30

Em 2021, a Alma Azul repete o programa de Leituras Partilhadas criado em 2016, desta feita em duas esplanadas da vila de Alcains.

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A primeira edição decorreu em Coimbra

Em 2021, a Alma Azul repete o programa de Leituras Partilhadas criado em 2016, desta feita em duas esplanadas da vila de Alcains, dia 26 de abril, a partir das 17H00.

O Café JTX e a Pastelaria na Vila serão palco da leitura de vários poemas de Mário de Sá-Carneiro, incluindo o último que enviou, de Paris, a Fernando Pessoa; mas também o “Cinco Horas” que se inicia precisamente com as palavras: “Minha mesa no café,/ Quero-lhe tanto…”. Mas também serão lidos os últimos poemas do autor, como “Crise Lamentável” e “Caranguejola”.

Estes serão apenas alguns dos textos propostos aos alcainenses presentes nas esplanadas, num apelo à Leitura Partilhada de um dos autores mais destacados da literatura portuguesa. A todo os que se atreverem a ler o poema “Cinco Horas” será oferecido um dos livros (de Poesia ou Prosa) do autor de “A Confissão de Lúcio”.

Mário de Sá-Carneiro faleceu em Paris, dia 26 de abril de 1916, com apenas 25 anos, deixando à cultura portuguesa uma das obras literárias mais importantes do século XX.

Amigo de Fernando Pessoa, a quem escreveu numa breve nota antes de consumar o suicídio: “Um grande, grande adeus do seu pobre Mário de Sá-Carneiro; Paris, 26 de abril 1916”, que mais tarde será publicada junto a toda a correspondência de Mário de Sá-Carneiro enviada a Fernando Pessoa, em carta, telegrama ou postal ilustrado. Também deixou a cargo do autor da “Ode Marítima” e companheiro na Revista “Orpheu” todos os seus inéditos.

Mário Cesariny escreveu um poema em homenagem a Mário de Sá-Carneiro que termina com os versos: “… deu a mão a Antero, foi-se, e pronto/ desembarcou como tinha embarcado/ Sem jeito para o negócio”; onde traça o perfil biográfico de Mário de Sá-Carneiro. O poema de Cesariny terá também uma leitura em cada uma das esplanadas alcainenses.

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