Placa foi descerrada junto ao monumento de elevação a vila
O recém empossado presidente da Câmara de Castelo Branco reiterou na vila de Alcains os compromissos assumidos durante a recente campanha leitoral relativamente ao desenvolvimento daquela que é a maior freguesia do concelho albicastrense. Leopoldo Rodrigues falava no decorrer da sessão solene que assinalou os 50 anos de elevação a vila e que decorreu na passada sexta-feira, dia 12, no Centro Cultural de Alcains.
“Assumiremos todos os compromissos que traçámos, eles mantêm-se e queremos honrá-los”, referiu o autarca à assembleia presente. “Esta é uma terra de gente honesta, trabalhadora, de gente que tem muito amor à sua terra e que vive de forma muito aguerrida tudo aquilo que se relaciona com o seu desenvolvimento”, disse, acrescentando que “os alcainenses são pessoas que não se conformam e que anseiam sempre mais e melhor, pelo que estamos aqui para vos dizer que este município está aqui para trabalhar precisamente nesse sentido”.
Nestes 50 anos de vila em que o Lar Major Rato e o Agrupamento de Escolas José Sanches e S. Vicente da Beira foram homenageados pela freguesia, foi também descerrada uma placa comemorativa junto ao padrão de elevação a vila, curiosamente elaborada pela família Sanches, a quem coube também a elaboração à época do próprio monumento, facto que foi realçado pela presidente da freguesia, Milena Santos.
O autarca albicastrense salientou o trabalho desenvolvido pelas instituições homenageadas e a sua participação neste momento festivo, “uma bela demonstração da vitalidade desta terra”. O lar com a leitura de textos e poemas por parte de alguns dos seus utentes e o agrupamento com um momento de teatro protagonizado por alunos.
“Quero também frisar toda a nossa gratidão pela resiliência e dedicação destas instituições em tempos muito difíceis como os que atravessamos”, declarou Leopoldo Rodrigues que deixou ainda uma palavra de conforto e de incentivo aos empresários locais pela continuidade dos seus projetos em várias áreas.
Sobre o caso concreto do encerramento da fábrica Dielmar reconheceu que “é um problema que nos preocupa imenso”, mas vê com esperança “tudo o que tem sido feito para encontrar uma solução”, solução essa que, como também sublinhou, “foi conseguida recentemente, pelo que esperamos que possa ser aceite para que a marca e os trabalhadores possam continuar a laborar e a singrar no mercado nacional e internacional.
ORGULHO Milena Santos lembrou por seu lado o 12 de novembro de 1971, curiosamente também uma sexta-feira, salientando que “este é um momento que muito nos orgulha (…) ver um percurso de gente humilde mas que nunca vira as costas às dificuldades”. “Chegámos aqui com dificuldades mas também com muito trabalho, o passado é o nosso orgulho, o futuro é de esperança”, referiu.
A presidente da freguesia disse também que “os alcainenses sempre trabalharam juntos para objetivos comuns”, salientando que “essa vontade mantém-se, pelo que iremos fazer jus à nossa história”.
No decorrer da cerimónia foi exibido um vídeo com alguns momentos chave do percurso alcainense enquanto vila a ser protagonizado por um conjunto de jovens que lhe deu cor e ritmo.
Durante o fim de semana, as forças vivas da vila multiplicaram-se em atividades e iniciativas que geraram um clima de festa e de participação popular em redor da efeméride, tal como o Reconquista noticiou oportunamente.
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