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Alcains: Ricardo António está a tomar pulso ao futebol distrital

Artur Jorge - 31/10/2019 - 8:00

Técnico que já esteve às portas do futebol profissional com o BC Branco, está a adaptar-se a um cenário diferente. E já elencou os adversários mais diretos.

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Ricardo António comanda o Alcains no campeonato distrital de futebol

Ricardo António está a viver com profissionalismo a sua primeira experiência no futebol distrital. Chamado para dirigir tecnicamente o Alcains no ano seguinte à participação canarinha no Campeonato de Portugal, o treinador de 48 anos foi a primeira coisa que quis saber quando acordou vínculo com o presidente Élio Esteves: a disponibilidade dos jogadores para o treino.

“O que me diziam é que a este nível distrital o maior problema é os condicionalismos dos jogadores para os treinos. Por isso, optámos por contar apenas com aqueles que podem estar sempre presentes. Dentro do amadorismo, há um espírito profissional no Alcains. Estou satisfeito com as condições de trabalho”, refere. O mais complicado passa mesmo pelo quadro competitivo, com jogos intercalados entre campeonato e taça. Ricardo entende a opção da AF Castelo Branco, “face ao reduzido número de equipas”, mas não deixa de classificar de esquisito: “É complicado gerir um calendário desta natureza. Três ou quatro jogos para o campeonato, depois dois para a taça, uma folga… Então definimos que todos os jogos valem o mesmo e não fazer distinção”.

O Alcains venceu os seis jogos oficiais já realizados. “Tem corrido bem”, ao mesmo tempo que alerta para a exigência do mês de novembro. Quando a Liga Leitão Beirão regressar, a 10 de novembro, o CDA vai defrontar consecutivamente V. V. Ródão (fora), Sp. Covilhã B (casa, dia 17), Idanhense (fora, dia 24).

“A exigência vai aumentar. Estes três próximos jogos do campeonato serão testes de grau de dificuldade superior. Vamo-nos preparar!”. O técnico alcainense quer estar na discussão do título e já elencou os adversários mais diretos: “Estreito e Idanhense são opositores fortes. O Pedrógão também, mas já perdeu terreno. E há o Sp. Covilhã B que será aquilo que o seu presidente, o Sr. Mendes, quiser. Se quiser lutar pela subida será, obviamente, um adversário complicado”.

Ricardo António está agradado com o grupo que tem à disposição e onde foi privilegiada a qualidade em detrimento da quantidade. Espera que as lesões não apoquentem e gostaria de contar com um homem de área: “Olha-se para a equipa e percebe-se que falta um avançado com características diferentes dos que cá temos. Mas não está a ser fácil encontrá-lo”.

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