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Ambulâncias 6000: Um serviço indispensável e sem rotinas

Reconquista - 12/08/2021 - 16:52

Vítor Silva e Rui Antunes são os rostos da empresa Ambulâncias 6000, que se dedica ao transporte de doentes não urgentes.

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Esta equipa jovem em dois anos aumentou a equipa e a frota

Vítor Silva e Rui Antunes são os rostos da empresa Ambulâncias 6000, que se dedica ao transporte de doentes não urgente e abriu portas há dois anos.

Já tinham experiência na área e continuaram a ser motivados por várias pessoas que lhes pediam este tipo de serviço. Isto aliado ao espírito jovem e empreendedor, levou-os a arriscar na abertura do próprio negócio. O processo iniciou em dezembro de 2018, mas até tudo estar em ordem, sobretudo as licenças emitidas pelo INEM, só abriram em agosto de 2019. O serviço começou por ser feito pelos dois, com “duas viaturas velhinhas” e um investimento de cerca de 80 mil euros que tiveram de assumir. Hoje a empresa destes jovens conta com uma frota de cinco viaturas, novas e adaptadas às necessidades requeridas pelos doentes. A equipa também aumentou, sendo hoje de três pessoas a tempo inteiro e duas em part-time. As solicitações foram crescendo, não tendo por vezes mãos a medir, bem como os acordos com diversas instituições, nomeadamente a Unidade Local de Saúde de Castelo Branco e o Centro Hospitalar e Universitário de Coimbra, com quem começaram a trabalhar em 2019 e a que no ano seguinte se juntaram o Instituto Português de Oncologia, de Coimbra e de Lisboa e a maioria dos lares do concelho de Castelo Branco, no qual têm a sua sede.

Nos primeiros nove meses, até abrirem portas, os dois sócios não receberam salário, mas definiram prioridades e foram consolidando o negócio a pulso. O facto de serem sociáveis e apresentarem uma relação preço/qualidade atrativa, justifica a azáfama que têm em aceitar todas as solicitações, acertar viagens, horários, tentando não deixar ninguém sem resposta. Também são a única empresa que trabalha 24 horas, como os bombeiros, com quem também têm uma boa relação, e foi a primeira empresa privada a fazer transporte de doentes Covid. O passo seguinte será conseguir ter um pavilhão próprio, apesar de nas instalações alugadas na Cruz do Montalvão cumprirem todos os requisitos legais.

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