Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Aptiv: Sindicatos satisfeitos com integração de precários

Reconquista - 04/03/2019 - 9:50

A UGT e a CGTP manifestaram a satisfação pela decisão da antiga Delphi de integrar nos seus quadros cerca de uma centena de trabalhadores que estavam em situação precária.

Partilhar:

A fábrica de componentes automóveis integrou uma centena de precários. Foto arquivo Reconquista

A UGT e a CGTP manifestaram a satisfação pela decisão da Aptiv de integrar nos seus quadros cerca de uma centena de trabalhadores que estavam em situação precária. A decisão tomada pela administração da antiga Delphi já tinha sido saudada no início do mês de fevereiro pela deputada comunista Paula Santos, que ao Reconquista apontou como "muito positiva” esta medida não deixando de reconhecer que "outros há que ainda se encontram na mesma situação naquela unidade fabril".

A UGT Castelo Branco diz que esta decisão “vem reconhecer as capacidades e qualidades produtivas dos trabalhadores desta unidade” e que terá “repercussões muito positivas na vida familiar destes trabalhadores e que se estenderá a um melhor desempenho nas suas funções laborais”. A direção da UGT distrital salienta o papel do Sindicato Nacional da Industria e Energia e dos seus representantes na empresa de componentes automóveis, citando o seu dirigente Francisco Matias, segundo o qual a excelência na produção “permite bons resultados financeiros, que por sua vez, permitem boas condições de trabalho”.

Da parte da CGTP, o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias Transformadoras, Energia e Atividades do Ambiente do Centro-Sul e Regiões Autónomas “valoriza o anúncio de que cerca de cem trabalhadores que estão com vínculo precário vão passar a efetivos a partir de 1 de março de 2019”. Para este sindicato “a alegação de condicionantes de mercado tem servido como justificação para esta empresa, como outras no setor automóvel, manterem um grande número de trabalhadores com diversos tipos de vínculos precários”, pelo que o sindicato tem inscrito nos cadernos reivindicativos “que a cada posto de trabalho permanente deve corresponder um vínculo laboral efetivo”. No seu entender a precariedade laboral “não pode ser a regra na contratação” e a estabilidade laboral não põe em risco “a viabilidade de nenhuma empresa, se uma pequena parte dos lucros reverter para a melhoria da vida familiar e a estabilidade laboral dos trabalhadores”. O sindicato espera agora que a boa vontade da empresa vá mais longe, com a passagem a efetivos “de todos os outros trabalhadores que a Aptiv ainda retém em situação precária”.

COMENTÁRIOS