Bordado de Castelo Branco foi reconhecido recentemente pela UNESCO. Foto arquivo Reconquista
Os municípios de Castelo Branco e do Fundão estão entre os quatro finalistas ao Prémio Nacional de Artesanato 2023, na categoria de Promoção para Entidades Públicas.
O prémio promovido pelo Instituto do Emprego e Formação Profissional “tem por objetivo incentivar a produção artesanal, nas suas vertentes tradicional e contemporânea, distinguindo artesãos que se destacam pelas competências técnicas e profissionais e pela excelência dos resultados alcançados, assim como agentes e entidades públicas e privadas com intervenções relevantes na promoção das artes e ofícios”, diz a organização.
Os finalistas foram escolhidos por um comité de avaliação e a votação final decorre de 6 a 18 de dezembro através da internet, clicando nesta ligação.
Estão a votos seis categorias: Grande Prémio Carreira, Prémio Empreendedorismo e Inovação, Prémio Jovens Talentos, Prémio Investigação, Prémio Promoção para Entidades Privadas e o Prémio Promoção para Entidades Públicas.
Para a Câmara Municipal de Castelo Branco este “é o reconhecimento do trabalho realizado no âmbito da valorização do bordado de Castelo Branco”, informou o vice-presidente da autarquia, Hélder Henriques.
Ainda recentemente a autarquia viu reconhecida a sua importância com a entrada do município na Rede Mundial de Cidades Criativas da UNESCO.
A Câmara Municipal do Fundão candidatou-se com a rede de “Casas e Lugares do Sentir”, criada em 2017 num protocolo com UNESCO, “que visa estimular, conservar e preservar o território e o seu património material e imaterial, num território rico em tradições e saberes, que urge preservar, promover e dar a conhecer aos outros”, diz o dossiê de candidatura.
Esta rede é composta por 12 casas temáticas diferentes, localizadas em diferentes freguesias “que homenageiam saberes e tradições, formando um roteiro cultural, turístico, social e educativo no concelho”.