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Leitores: O Glifosato do líder do Mov.PT de Idanha

Comissão Politica do PS de Idanha-a-Nova - 04/10/2023 - 10:26

O líder do Movimento Para Todos de Idanha-a-Nova (Mov.PT), José Adelino Gameiro, a propósito do estudo sobre glifosato, que saiu recentemente na comunicação social, veio publicamente manifestar a sua opinião quanto aos resultados que colocam Idanha na liderança da Europa pela utilização de glifosato.

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O líder do Movimento Para Todos de Idanha-a-Nova (Mov.PT), José Adelino Gameiro, a propósito do estudo sobre glifosato, que saiu recentemente na comunicação social, veio publicamente manifestar a sua opinião quanto aos resultados que colocam Idanha na liderança da Europa pela utilização de glifosato. Diga-se que manifestar a opinião é um bom princípio desde que de forma construtiva, o que lamentavelmente não foi o caso!
Voltando ao tema do estudo, a primeira curiosidade é que o local escolhido foi a propriedade da Fonte Insonsa. Porquê? Quais os critérios? Certamente para denegrir a imagem do concelho e de quem o lidera.
Mais curioso ainda é que o líder do Mov.PT insurge-se contra a utilização do glifosato mas, ao mesmo tempo, utiliza-o. É público que a sua empresa aplicou glifosato em freguesias do concelho de Idanha, principalmente na freguesia liderada pelo Movimento, Oledo. Fê-lo de uma forma atrapalhada, com a colocação de uma placa que utiliza nos Serviços Municipalizados de Castelo Branco, nas ruas da freguesia do Oledo, como se esta pertencesse a esse concelho vizinho. É caso para dizer “faz o que eu digo, não faças o que eu faço”!
Não olhando a meios para atingir fins políticos, mesmo estando a prejudicar a imagem de Idanha-a-Nova, o líder do Mov.PT afirma a sua posição contra a estratégia da Bio-Região de Idanha. Mas, recorde-se que no passado recente e publicamente defendeu esta mesma estratégia! 
A este propósito deixo uma nota. Idanha recebeu recentemente o prémio da melhor Bio-Região da Europa, atribuído pela União Europeia, e este Movimento não manifestou uma palavra de reconhecimento aos idanhenses que, no seu dia-a-dia, lutam pelo setor biológico. Refira-se que o prémio não é do Presidente da Câmara, não é da autarquia… é de toda a comunidade idanhense. 
Prefere o Mov.PT estar contra a Bio-Região de Idanha, denigrindo no seu texto os agricultores e produtores em geral, dos quais 81 em modo de produção biológico, que ocupam cerca 18.000 ha, a maior área do País em modo biológico e cerca de 21 % da Superfície Agrícola Utilizada.
Recebido o Prémio da melhor Bio-Região da Europa, só mesmo o Mov.PT, o seu líder e os seus membros, não querem ver os resultados conseguidos. Tendo sido escolhida a Bio-Região de Idanha-a-Nova, por um Júri que inclui entidades da União Europeia, mas também entidades externas, federativas da Europa, só mesmo o Mov.PT está isolado contra Idanha-a-Nova e os Idanhenses. 
Prefere este Movimento colocar em causa todo o sistema de certificação do País e as diferentes entidades que o compõem, regulam e coordenam, incluindo o Associativismo, a nível concelhio, regional, nacional e internacional. O seu objetivo é, tão só e apenas, estar no contra, o que quer que seja, para alimentar a sua agenda política. A sua única preocupação. 
Assim não vale a pena … ser contra e a favor do glifosato. A sua posição é ao sabor dos ventos e marés, como se caracterizam os movimentos políticos populistas. São a favor e contra ao mesmo tempo se isso lhe beneficiar a agenda, no momento, na sua perspetiva. O Mov.PT não tem propriamente uma estratégia para a região, tem uma estratégia para si. Estar sempre em ambos os lados é a sua estratégia, para obter ganhos políticos. Hoje ganha-se aqui com os que estão a favor, amanhã ganha-se ali, com os que estão contra. Não há honestidade nem ética. É a política da guerra queimada. 
Veio denegrir o Mercado da Bio-Região e a imagem das nossas pequenas empresas/produtores e de médias e grandes empresas ali sediadas, que com os seus produtos marcam presença. Os produtos devidamente certificados em modo de produção biológica, mas também os que não sendo biológicos são de Idanha e da região, dos produtores associados da Associação Bioeco, dos concelhos do Fundão, Penamacor, Idanha-a-Nova, Castelo Branco, da região da ADRACES, Castelo Branco, Vila Velha de Ródao, Idanha-a-Nova e Penamacor, dos produtos certificados como “Geofood”, dos diferentes Municípios da Naturtejo.
O setor como a produção animal em Idanha-a-Nova, com as suas pastagens, representa no contexto nacional uma das maiores áreas utilizadas e em quantidades produzidas, Bio e não Bio. Tal realidade traz para Idanha-a-Nova uma das maiores receitas em Portugal de apoios concedidos anualmente pela Política Agrícola Comum, da União Europeia. Anualmente, são muitos milhões de Euros para Idanha-a-Nova, merecidamente recebidos por quem ainda trabalha no setor primário, na produção agrícola e animal. Idanha destaca-se pela sua produção de bovinos, pequenos ruminantes e suínos, mas também noutros como produção de pequenos frutos, caso dos mirtilos, que anualmente trazem vários milhões de Euros de receitas para o concelho, provenientes das suas vendas, bem como centenas de postos de trabalho. Destaque ainda para a produção de sementes, também responsável por algumas dezenas de postos de trabalho criados e um volume de vendas de cerca de 2 milhões de euros. As hortícolas e agora os frutos secos também são geradores de economia no concelho.
Com a sua opinião, o líder do Mov.PT criticou todos estes produtores, Bio e não Bio, incompreensivelmente depreciando o trabalho que sabemos árduo, de quem todos os dias luta como produtor/empresário, quer seja na produção animal, ou agrícola. Afirmou na sua explanação que pouco produzem, dando a entender sub-repticiamente que pretendem apenas beneficiar dos apoios europeus.
A Bio-Região de Idanha e os seus produtores, ao contrário do que conclui o líder do Mov.PT, inclui todos e mereceu o destaque da União Europeia pelos resultados alcançados. 
Só o líder do Mov.PT não quer ver nem os números, nem a realidade das estatísticas, nem os artigos da comunicação social que elogiam o trabalho feito na Bio-Região. Apenas o que vemos deste Movimento Político são os seus facebooks a denegrir Idanha e os Idanhenses. A promover nas suas redes sociais permanentemente, os que denigrem Idanha-a-Nova numa clara política populista e de terra queimada.
Assim não vale a pena… o líder do Mov.PT só alimenta, com inverdades, desonestidade, sem ética, à sua semelhança dos que nada veem nem querem ver o que Idanha-a-Nova tem conseguido. Não lhes interessa Idanha-a-Nova, apenas a sua agenda. 
Assim não vale a pena…ter a oposição do Mov.PT. A Idanha merece melhor!
Vale sim a pena continuar a trabalhar para as pessoas e com as pessoas que vivem, estudam, trabalham e visitam o concelho de Idanha. 

A Comissão Politica do Partido Socialista de Idanha-a-Nova

COMENTÁRIOS

JMarques
No ano passado
Bem prega Frei Tomás!
joao elias
No ano passado
o mal nao é um partido ou movimento estar contra ou a favor .
é o facto do estudo existir feito por uma entidade independente .
isso deixa me triste por Idanha onde eu quero voltar apos sete anos aqui mas toda a situaçao me entristeçe em especial estas tentativas de lavagem politica e branquamento . tenha, vergonha na cara e façam algo a respeito , Nao é assim que a Idanha deve de ser tratada por quem esta no poleiro ....
José Costa
No ano passado
É triste vermos, como pessoas com as mesmas origens, procuram digladiar-se por interesses que escapam à minha compreensão. Ainda que esteja de certa forma consciente de que em alguns meandros políticos existem lideres de forças ou grupos que em pretensa demonstração de que eles são melhores do que os que se encontram nas funções de comando dos destinos das pessoas que os elegeram, ocupam seu tempo tentando encontrar pretensos motivos de descrédito para "atacarem" quem está em exercício, em vez de preferencialmente informarem o bom que de melhor se julgam capazes de fazer, com bases sólidas do que afirmam e devidamente demonstrado, de forma inequívoca e clara, sem a pretensão de desqualificar o que de bom, quem está em exercício está fazendo.
Deixem trabalhar quem trabalha e se, se acharem mais qualificados, demonstrem-no apresentando-se na altura certa para que possam ser os escolhidos e então aí sim, vão poder por em prática o que acham ser de melhor. Não procurem afirmar-se através da maledicência, mas antes pela afirmação positiva, própria das pessoas de bem de valores solidamente honestos e construtivos.