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Assistentes sociais exigem criação de ordem

Reconquista - 07/12/2022 - 17:28

A lei que cria esta ordem e define os seus estatutos foi publicada em 2019 mas os assistentes sociais acusam o Governo de ainda não ter permitido o seu funcionamento.

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Protesto passou por Castelo Branco. Foto DR

Os profissionais da área do serviço social concentraram-se em várias cidades para exigir ao Governo a criação de um regime de acesso à profissão e da Ordem dos Assistentes Sociais, de modo a “reforçar o controlo técnico e deontológico da profissão, garantindo a proteção dos cidadãos que servem”. A lei que cria esta ordem e define os seus estatutos foi publicada em 2019 mas os assistentes sociais acusam o Governo de ainda não ter permitido o seu funcionamento, quando tinha 120 dias para regulamentar este regime.

Marco Domingues, um dos responsáveis pelo protesto que aconteceu em Castelo Branco, explica que a comissão instaladora da ordem foi nomeada em janeiro de 2020 e concluiu há muito o seu trabalho, aguardando agora que o Governo tome uma decisão. Na concentração em Castelo Branco, em frente à Segurança Social, estiveram assistentes sociais de várias gerações e que trabalham em áreas como a saúde, educação, justiça, poder local, segurança social, desenvolvimento local, entre outras. Juntaram-se ainda alunos de serviço social. A escolha da Segurança Social como local para estes protestos está relacionada com o facto de estes serviços estarem sob tutela do Ministério do Trabalho Solidariedade e Segurança Social.

Segundo a Associação dos Profissionais de Serviço Social, que promoveu este protesto, há em Portugal 22 mil profissionais deste setor e também uma nova geração ”com expetativas quanto à sua inserção no mercado de trabalho, possibilidade de supervisão profissional no início da carreira e respetivo impacto na qualidade do seu exercício profissional”.

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