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Autárquicas: Luís Pereira avança para terceiro mandato

Lídia Barata - 05/08/2021 - 8:00

Neste que poderá ser o seu último mandato, Luís Pereira avança com listas rejuvenescidas, mas com o mesmo foco, no concelho e nas suas gentes.

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Luís Pereira continua a ter como bandeira o ambiente e a fixação de pessoas

“Consigo a desafiar o futuro”. É este o lema da candidatura de Luís Pereira à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão, para aquele que poderá ser o seu terceiro e último mandato. Foi também este o mote que deixou aos munícipes sexta-feira, dia 30 de julho, na Casa de Artes e Cultura do Tejo, na apresentação pública dos candidatos socialistas aos órgãos autárquicos de Vila Velha de Ródão, pedindo-lhes que reflitam um pouco em termos políticos até dia 26 de setembro, uma vez que está em causa dar continuidade ao desenvolvimento do concelho.

A preocupação ambiental e a fixação de pessoas continuam a liderar a lista de prioridades da equipa que trabalha sob a insígnia do Partido Socialista. “A transformação começou há 21 anos, da qual esta Casa de Artes é exemplo. Tal como foi um exemplo para mim a Maria do Carmo Sequeira, pela sua integridade e dedicação e por me ter ensinado, ao longo de 12 anos e que fui seu vice-presidente, a andar a 200, velocidade que ainda hoje mantenho”, afirma Luís Pereira.

E se os últimos quatro anos foram cumpridos em condições muito difíceis, agravadas pela pandemia, os próximos também se avizinham trabalhosos. O autarca lembrou que Vila Velha de Ródão “tem hoje um grande polo empregador”, pelo que era imperioso “investir na fixação das pessoas”. A construção de habitação, com destaque para as 18 moradias da Quinta da Torre, “feitas com capitais próprios da câmara, sem apoios”; a valorização do Centro de Interpretação de Arte Rupestre do Vale do Tejo (CIART), onde vai ser investido mais de um milhão de euros; a criação de condições para instalação da Loja do Cidadão, libertando o rés-do-chão da autarquia; a obra do Agrupamento de Escolas, onde vão ser investidos cerca de 800 mil euros, mas “porque não baixamos os braços e conseguimos passar de um apoio de 36 mil euros para investir na Educação, para cerca de 700 mil”; ou ainda o projeto para o Posto da GNR, concluído e entregue, mas que ainda não mereceu resposta da tutela, são algumas das obras destacadas destes últimos anos e que ajudaram a mudar a face do concelho. Um caminho que Luís Pereira diz ter ainda muito para fazer. E neste capítulo não ignorou os dados preliminares dos Censos 2021 que, mesmo negativos, não acompanharam a tendência do interior, ficando-se por um terço dos 10 por cento de perdas registados noutros concelho de maior dimensão e com investimentos substanciais. “Os jovens e a fixação de pessoas continuam a ser o principal eixo da nossa preocupação. E esse vai ser o foco nos próximos quatro anos”, reitera.

São as políticas seguidas até aqui que Luís Pereira acredita serem responsáveis por estes resultados e por isso, defende, devem ter continuidade, não só na sede do concelho, onde vão ser deslocalizados da entrada e centro da vila os estaleiros da câmara para a zona industrial, devolvendo estes espaços à malha urbana, mas também nas freguesias, onde destaca a requalificação do largo de Vale Pousadas e do largo de Alvaiade, ou a intervenção no Lagar das Burras, no Fratel.

A bandeira ambiental tem previsto uma intervenção de fundo, sobretudo na ribeira do Enxarrique. A obra já está a concurso e são mais de 300 mil euros para requalificar a ligação da Foz da Ribeira do Enxarrique ao Lagar de Varas, mas também ao recinto da Senhora da Alagada e ao Campo da Feira, para que estes espaços possam ter uma utilização durante todo o ano.

“Nos últimos 10 anos tivemos um investimento industrial notável, mas também investimentos muito relevantes noutras áreas, como na agricultura, com investimentos que vão mudar o paradigma deste setor no concelho, mas também no turismo, com um investimento privado de dois milhões de euros na Estalagem”, elenca.

“A administração central infelizmente tem estado de costas voltadas para o interior, mas em Vila Velha de Ródão conseguimos inverter este ciclo. É este o trabalho que temos feito e que queremos continuar a fazer”, afirma, acreditando que nas listas agora apresentadas, e que se destacam pelo rejuvenescimento, “estão os melhores, os mais competentes, para continuar a trabalhar por Vila Velha de Ródão e pelas suas gentes”.

 

LISTAS Luís Pereira apresentou a sua recandidatura ao terceiro mandato à frente da autarquia nas próximas eleições autárquicas pelo PS, encabeçando uma lista que mantém António Carmona como cabeça-de-lista à Assembleia Municipal e aposta na renovação no que respeita às Assembleias de Freguesias. Na apresentação oficial da candidatura foi anunciado também o nome do mandatário, o até aqui vereador Nicolau Eduardo, que se despede assim da vida política ativa.

A lista de candidatos à Câmara Municipal de Vila Velha de Ródão inclui, para além das recandidaturas do atual vice-presidente José Manuel Alves e da vereadora Ana Luísa Correia, também os nomes de Fábio Moreira e Ana Carepo.

Referindo-se ao trabalho desenvolvido ao longo dos últimos anos pelo PS em Vila Velha de Ródão, António Carmona começou por dizer que “se houvesse justiça, Luís Pereira seria nomeado automaticamente presidente de Câmara, sem necessidade de eleições”, acrescentado que “temos a convicção inabalável de que temos do nosso lado os mais competentes e capazes para desafiarmos o futuro do nosso concelho”.

O atual presidente da Assembleia Municipal destacou ainda “o significativo rejuvenescimento das listas, que asseguram a participação ativa, crítica e irreverente que apenas os mais jovens incutem em tudo o que participam e que representa uma oportunidade única para o concelho”, agradecendo a todos candidatos a disponibilidade em integrar as listas do PS.

De entre estes novos candidatos, destacam-se os cabeças-de-lista às Assembleias de Freguesia do concelho, mais concretamente Célia Ribeiro em Fratel, Benvinda Dia em Perais, Vítor Oliveira em Sarnadas de Ródão e Joaquim Nunes em Vila Velha de Ródão.

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