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Autárquicas: MPT quer derrotar “coligação negativa”

José Furtado - 08/09/2021 - 22:30

Rui Amaro Alves apresentou a equipa e algumas das ideias do programa eleitoral para Castelo Branco.

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Rui Amaro Alves com a equipa que o acompanha nesta eleições. Foto Reconquista

O candidato apoiado pelo Movimento Partido da Terra quer tirar o concelho de Castelo Branco “do estado anémico em que ele se encontra” e resgatá-lo da “coligação negativa que existe e que se consolidou para estas eleições”.

Rui Amaro Alves aponta o dedo aos socialistas e sociais-democratas na captura de recursos que na sua opinião devem ser postos ao serviço da população.

O candidato que começou por lançar um movimento independente e que acabaria por receber o apoio do MPT não se coibiu de deixar uma alfinetada ao movimento liderado por Luís Correia, dizendo que o Castelo Branco Merece Mais, ao contrário do Sempre, não é um movimento independente “constituído por cidadãos dependentes da política e dos grupos de interesses” e que na sua candidatura “não há contas para arrumar, nem para saldar, nem para cobrar”.

Na lista que lidera à Câmara Municipal de Castelo Branco está acompanhado de João Abrantes, Gabriela Hormigo, Pedro Miguel Carteiro, Maria do Rosário Almeida, Luis Cabral Gomes e Filipa Ramos Mendes, como membros efetivos.

Ernesto Candeias lidera a lista à assembleia municipal, onde os primeiros nomes da lista são Antonio Manuel Fonseca, Fátima Cunha, Carlos Borrego, Ilda Maria Cruz e Ana Lúcia Belo Santos. Victor Grosu é o cabeça de lista à Assembleia de Freguesia de Castelo Branco.

“Nenhum outro candidato vai tão bem acompanhado como eu. E modéstia à parte nenhum outro candidato se encontra tão bem preparado como eu”, afirmou.

A apresentação das listas é na sua opinião a consolidação de um movimento que foi colocado de pé em pouco mais de três meses.

O programa do MPT propõe incentivos para a fixação de jovens que podem passar pelo microcrédito e a diminuição de algumas taxas ou o acesso prioritário às habitações a rendas controladas para casais jovens.

Quer também constituir um conselho estratégico para o desenvolvimento que inclua não apenas as associações empresariais mas também a sociedade civil, criando um regulamento de apoio à iniciativa empresarial, ao empreendedorismo e à inovação, que farão parte de um plano estratégico.

Rui Amaro Alves diz que as promessas como a redução do IRS “são falsas e vãs” se não forem acompanhadas de uma análise do impacto desta decisão nas contas da câmara.

O mesmo acontece com a promessa de construção de um hotel no centro da cidade feita pelo candidato do PS.

“É muito fácil dizer que vou construir um hotel turismo aqui na cidade mas ele só ficará pronto daqui a seis anos”, realçando a necessidade de medidas a médio prazo.

O candidato do MPT acusa também a câmara de inação na definição de medidas para o pós-pandemia, criticando a falta de uma análise social atualizada do concelho.

“Andaram a dormir, como andaram a dormir com o corredor ferroviário nacional”, aludindo à não inclusão da cidade neste projeto onde entra a Covilhã.

Pedro Pimenta, o presidente do MPT, esteve em Castelo Branco para apoiar a candidatura “porque é uma equipa com princípios e um candidato sério”, falado em coragem “para fazer frente à política suja e de desespero que está a ser feita aqui em Castelo Branco”.

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