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Autárquicas: PS retira Câmara da Sertã ao PSD

Reconquista/Rádio Condestável - 27/09/2021 - 1:25

Carlos Miranda é o vencedor das eleições na Sertã, depois de 12 anos de vitórias do PSD.

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Carlos Miranda, do PS, venceu na Sertã

O PS reconquistou a Câmara Municipal da Sertã ao PSD, regressando à gestão da autarquia 12 anos depois.

Carlos Miranda alcançou 47,66 por cento dos votos, contra os 42,81 por cento do PSD, que concorria com Paulo Farinha Luís, depois da saída de José Farinha Nunes por limitação de mandatos.

Em declarações à Rádio Condestável, o vencedor destacou a “elevada participação eleitoral e o civismo" com que a mesma decorreu”.

Deixou ainda uma palavra para os restantes candidatos e relembrou que esta foi “uma campanha de ideias, que dignificou e fortaleceu a Sertã”, um concelho que, como foi percebendo, “depois desta campanha (PS), nunca mais ia ser o mesmo”.

Carlos Miranda recordou aspetos como “a mobilização, o entusiamo, a esperança que trouxemos para as pessoas”, as quais foi percebendo que estavam “desmoralizadas” e desacreditadas de que algo iria mudar, sublinhou.

Feliz por ter vencido, sente que agora “a responsabilidade que tenho sobre os meus ombros é ainda maior porque sei que criámos uma elevada expectativa e agora temos que dar corpo a esta esperança e vamos começar o processo de construir um futuro melhor para o concelho da Sertã”.

O novo presidente tem 56 anos, vive na União de Freguesias de Cumeada e Marmeleiro e é professor na Sertã. Foi diretor do Instituto Vaz Serra, em Cernache do Bonjardim, durante 14 anos, tendo também experiência como empresário nos setores do comércio e serviços. Com um percurso político de duas décadas foi deputado municipal, presidente da Assembleia Municipal da Sertã e era até agora vereador na oposição.

Nas freguesias a divisão foi equilibrada, com o PS a vencer em cinco e o PSD noutras cinco, sendo que em Ermida e Figueiredo concorreu coligado com o CDS. Na assembleia municipal o único eleito do Chega assume-se como o fiel da balança, depois de PS e PSD terem ficado com 10 mandatos cada e separados por apenas 80 votos, com vantagem para o PS.

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