Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Avós cientistas: O linho e a barrela foram os vencedores

Lídia Barata - 01/06/2017 - 8:00

As escolas voltaram a responder à chamada, investigaram e encontraram nas memórias os hábitos dos seus avós.

Partilhar:

A representação Indonésia juntou-se ao evento com dança e gastronomia

O projeto "O linho e a linhaça" da Escola Básica do 1.º Ciclo do Castelo, do Agrupamento de Escolas da Sertã, realizado pelos professores Íris Afonso Pais e Tiago Fernando Amaral, foi o vencedor da categoria Escola, do concurso "Os nossos avós eram cientistas", que terminou sábado, dia 27 de maio, com a cerimónia de apresentação dos vencedores e entrega dos prémios, no auditório da Escola Superior Agrária do Instituto Politécnico de Castelo Branco.

Já na categoria Turma, o primeiro lugar foi para o projeto “Querido diário - a barrela”, da Turma A, do 4.º ano da Escola Básica do 1.º Ciclo José Manuel Durão Barroso, do Agrupamento de Escolas Gomes Teixeira, de Armamar, coordenado pelos professores Maria Delfina Cardoso, Rui Pina e César Carvalho.

Em ambas as categorias, foram ainda atribuídos mais dois prémios em cada uma delas, segundos lugares ex-áqueo.

Assim, na categoria Escola esse lugar no pódio foi partilhado pelo projeto “Por que é que os cântaros de barro mantêm a água fresca?”, do Jardim-Escola João de Deus de Castelo Branco, coordenado pelas professoras Ana Filipe, Célia Alves, Lídia Santos, Maria do Céu Cruz e Maria Teresa Romãozinho; e o projeto “A amassadura do pão”, da Escola Básica do 1.º Ciclo de Glória, do Agrupamento de Escolas de Estremoz, apresentado pelas professoras Maria Antónia Parrulas e Maria Vitória Malhadas.

Na categoria Turma, o segundo lugar foi dividido entre o projeto “Rainha D. Sementinha Linácea”, da Turma do 4.º ano da Escola Básica do 1.º Ciclo da Boa Esperança, do Agrupamento de Escolas Nuno Álvares de Castelo Branco, orientado pelas professoras Maria Cristina Silva e Maria de Fátima Pichel; e o projeto “As candeias de azeite”, da Turma A da Escola Básica do 1.º Ciclo de São Bento do Cortiço, do Agrupamento de Escolas de Estremoz, orientado pelas professoras Florbela da Conceição Vaqueiro e Maria Idalina Corda.

Os vencedores tiveram o seu momento em palco, para com uma canção, ou através da  simples descrição, apresentarem os seus trabalhos.

Esta segunda edição do concurso, cujo encerramento voltou a ter casa cheia, pautou-se por um novo sucesso, com franca adesão de toda a comunidade escolar, envolvendo alunos, professores, diretores de agrupamentos, mas também os pais e a comunidade em geral, segundo o balanço das coordenadoras do mesmo, as professoras Helena Tomás, Margarida Afonso e Paula Peres.

No final, o lanche convívio, além dos sabores regionais e nacionais, contou com as iguarias da República da Indonésia, oferecidas pela Embaixada, que animou ainda o evento com as suas danças típicas.

Recorde-se que este concurso é organizado e promovido pelo Centro de Ciência, Tradição e Cultura do Instituto Politécnico de Castelo Branco, dirigido às escolas/crianças do 1.º ciclo do ensino básico, com o objetivo de incentivar o gosto pela ciência e pela escrita.

Os trabalhos a concurso foram avaliados por um júri constituído por António Piedade,  investigador em Comunicação e Educação de Ciências e coordenador do Projeto Ciência na Imprensa Regional, de Coimbra; Cristina Silveira e Carvalho, professora do Ensino Básico, prestadora de serviços de apoio à educação (lecionação e elaboração de materiais), revisora de textos e consultora editorial, de Lisboa; João Pedro Cesariny Calafate, professor do Ensino Básico e coordenador do projeto Ciência com Todos, do Porto; e Leonor Saraiva, professora do Ensino Superior, formadora de Professores do Ensino Básico e investigadora na área da Didática das Ciências, de Setúbal, que teve em conta na sua avaliação os seguintes critérios: profundidade da pesquisa realizada; correção científica da explicação; criatividade da história; e domínio da língua portuguesa.

O concurso contou com o apoio da Agência Nacional para a Cultura Científica - Ciência Viva; Embaixada da Indonésia; Empresa Science Track - Jogos, Brinquedos e Kits; Jornal Reconquista e da Porto Editora

COMENTÁRIOS