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Barata de Castilho mostra percurso de inquietação na CIMBB

- 14/03/2019 - 9:00

José Barata de Castilho, Grande Oficial da Instrução Pública, é também um pintor reconhecido internacionalmente. Até 12 de abril tem patente, na Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, uma exposição de pintura.

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Percurso de Inquietação é o nome da exposição de pintura que o albicastrense José Barata de Castilho tem patente no salão nobre da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa (CIMBB), no edifício dos emblemas, em Castelo Branco. Esta mostra constitui o arranque de um conjunto de atividades que a CIMBB pretende realizar no seu espaço, no sentido de envolver a população.

A exposição está patente ao público até 12 de abril e pode ser visitada gratuitamente durante o horário de funcionamento da Comunidade Intermunicipal da Beira Baixa, de segunda a sexta-feira.

Para Luís Pereira, presidente da CIMBB, “este é um momento marcante para a comunidade, pois abrimos as nossas portas a todos, através da cultura. Uma área que no nosso território tem uma grande oferta. E quando temos a possibilidade de poder apresentar uma exposição de José Barata de Castilho, um pintor reconhecido nacional e internacionalmente, ficamos muito satisfeitos”.

José Barata de Castilho define a exposição como um encontro de várias fases da sua obra. “São pinturas que fazem parte da minha coleção que ilustram as diferentes fases do meu trabalho”, referiu. O artista diz posicionar-se “numa linha de neofigurativismo. Reconheço que há pontos de contacto com o surrealismo e metafisicismo e admito que o otimismo que alguns críticos veem resulta da ironia: se eu criticava é porque pretendia que as coisas melhorassem, tinha a esperança subconsciente que valia a pena”.

O pintor foi economista, investigador e professor catedrático na Universidade de Lisboa, tendo recebido pela Presidência da República o título de Grande Oficial da Instrução Pública em 2018. Desde 2004 dedica-se exclusivamente à pintura e tem atelier em Castelo Branco, no Solar dos Cardosos.

No último ciclo da sua pintura, Barata de Castilho diz abandonar “a ironia, que é como quem diz a esperança que as coisas melhorem. Resolvi esquecer o pessimismo e partir para o sonho e fantasias”. E assim surgem telas associadas a contos e lendas que ouviu o seu pai contar.

A inauguração da exposição contou com outro momento cultural, através da atuação da Orquestra Suzuki da Escola de Música da Orquestra Típica Albicastrense, composta por crianças da região. Uma atuação que não deixou ninguém indiferente e que envolveu também o próprio público, o qual foi desafiado a participar num jogo musical.

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