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BC Branco: Jorge Neves abre portas à continuidade

Artur Jorge - 24/03/2021 - 17:27

Os 97 anos foram assinalados com testemunhos que recuperam momentos e pessoas da história do clube. Presidente reconhece dificuldades financeiras e disponibiliza-se para um novo mandato.

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Jorge Neves aproveitou a mensagem de aniversário para demonstrar abertura para mais um mandato

Pelo segundo ano consecutivo, face à pandemia de Covid-19, o Benfica e Castelo Branco não pode assinalar o aniversário como a sua longevidade merecia e os seus responsáveis desejariam. “Continuamos numa situação perfeitamente anormal com a manutenção da pandemia que alterou por completo a nossa vida pessoal, coletiva e comunitária” e quem impede a promoção de iniciativas com público, refere Jorge Neves no espaço de comunicação do clube.

O presidente do emblema albicastrense faz uma incursão pelo passado e introduz os 24 posts de aniversário publicados em jeito de homenagem a pessoas e modalidades das quais se escreve a história“deste prestigiado e respeitado clube”. De dirigentes que “deram o melhor de si” e de atletas que “trouxeram a glória e o prestígio desportivo”.

Pelo trabalho de comunicação passam depoimentos do associado n.º1 (António Gonçalves Carvalhão), de ex-dirigente do andebol feminino (Ana Maria Sal), do andebol masculino (António Mata, José Curto e António Félix), recordação da canoagem e do saudoso dirigente Amílcar Crespo, o atletismo com uma conversa com Maria José Farinha e José Pio e outras declarações e entrevistas, desde ex-presidente César Vila Franca ao icónico capitão Quim Manuel. Também estórias de Joaquim Lalanda e Arnel Afonso.

SOBREVIVER Na mensagem de aniversário, o presidente em funções abordou, igualmente, o momento atual. “Estamos no final do mandato e temos feito um esforço grande para tentarmos sobreviver num tempo extraordinariamente difícil devido à situação económica em que vivemos, que tem provocado muitos problemas na gestão do clube. As receitas decresceram e as despesas aumentaram. Esta situação coloca o clube numa situação de desequilíbrio financeiro”. O dirigente sublinha a falta de receitas de bilheteira, a ausência dos patrocínios habituais se os jogos fossem com público, o pagamento de refeições que antes eram garantidas em permutas publicitárias e a paragem da formação. Ainda associados que “entendem não dever liquidar as suas quotas porque não têm acesso às partidas em casa”.

Já desportivamente, Jorge Neves classifica a campanha da equipa de “regular e consistente” na antecâmara de disputa da fase de acesso à Liga 3.

E, porque está em final de mandato, mostra abertura para continuar. “Hoje ao falarmos na qualidade de responsáveis atuais, gostaríamos de dizer que continuamos disponíveis para desempenharmos as nossas funções com entusiasmo, dedicação e responsabilidade, assumindo todos os resultados destes dois anos de gestão”. “Veremos o que o futuro próximo nos reserva, na certeza de que estaremos mais preparados para os desafios que nos forem colocados”, conclui.

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