Recorde de participação nas eleições do BC Branco.
Só quem não assistiu à afluência de pessoas no interior e fora do edifício da biblioteca municipal, é que não percebe a importância do ato democrático do início da semana, no BC Branco. Outra coisa é avaliar se a maioria dos mais de quatrocentos associados que decidiram a sucessão de António Machado vieram para ficar! Para passar a fazer parte ativa do dia-a-dia do clube? Para ir ao estádio? Para falar de futebol? Sim, porque não é novidade para ninguém, que o “sangue novo” que engrossou as veias da massa associada do clube, foi injetado especificamente com o fim de decidir o “tête-à-tête” entre Jorge Neves e Miguel Fradique. E aí terão estado equilibrados na angariação de “reforços”. Ou não!
Urge rever estatutos que estão obsoletos. Um ato tão relevante não pode ser decidido por dois euros e meio de uma quota mensal. No mínimo, quem acabou de chegar, teria de arcar imediatamente com o valor de um ano de fidelização. Ao menos os cofres do clube ganhavam uns “quilinhos”. E evitava-se a vulnerabilidade de chegar aí um paraquedista qualquer, pagar o valor de meio milhar de associados feitos à pressa, e assumir as rédeas da instituição nonagenária, do género de um brasileiro e um empresário Alexandre “qualquer” que há uns anos chegaram a ter o poder nas mãos. Felizmente por pouco tempo. A coisa estava a ficar feia…
Um aplauso para Jorge Neves e Miguel Fradique pelo arrojo que tiveram em liderar as candidaturas. Com elevação. E uma vénia enorme para António Machado, o presidente que está de saída após oito anos de um irrepreensível trabalho. A AG de 2.ª feira reconheceu-lhe isso. E tributou-lhe uma ovação. Fez do BC Branco um clube apetecível.
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