Foto cedida pelo Núcleo de Alunos da Agrária
O Núcleo de Alunos da Escola Superior Agrária de Castelo Branco vai levar a efeito no próximo fim de semana mais uma prova do Campeonato de Cães de Pastoreio. Tal como o Reconquista noticiou oportunamente, a organização revelou que “o evento deste ano será feito, em simultâneo, com uma pequena feira de produtos regionais e uma amostra de produtos provenientes das raças autóctones da região da Beira Baixa de ovinos e caprinos (ovelha Merino da Beira Baixa e cabra Charnequeira).
Os organizadores revelaram recentemente ao nosso semanário que na edição do ano passado deste evento reuniram “um grande número de participantes e uma enorme adesão por parte da população albicastrense, e, este ano, esperamos que aumente com esta nova iniciativa”.
Pelo que reforça, agora que o “nosso evento é destinado a toda a comunidade” e que a presença do público é também “uma forma de dar a conhecer as lides do campo e o importante trabalho realizado pelos cães de pastoreio no meio do rebanho e na ajuda prestada ao pastor”.
Em termos competitivos, como é explicado pelo mesmo núcleo de alunos, o concurso será dividido ao longo de dois dias e as provas serão sempre realizadas na parte da manhã. “Iremos apresentar cinco provas distintas com três primeiros lugares em cada uma e aos vencedores serão atribuídos prémios”, realçam os organizadores do campeonato.
Relativamente às datas, refira-se que este evento realizar-se-á nos dias 14 e 15 de janeiro (sábado e domingo, respetivamente).
A Câmara de Castelo Branco e o Instituto Politécnico de Castelo Branco far-se-ão representar, entre outras entidades e produtores que normalmente se associam à iniciativa. Esta é mais uma realização onde, como de costume, “não faltará espírito agrário”, nem “o nosso amor pela terra e pelas tradições”, pois como reforçam os alunos “é isso que nos move na realização de diversos eventos ligados ao mundo rural e às nossas tradições”.
Em edições anteriores, como o Reconquista tem vindo a noticiar ao longo dos anos, a prova tem contado com «handlers» de diversas origens como Alemanha, Espanha, Holanda e logicamente Portugal. Esta prova, como tem sido referido nessas ocasiões, “demonstra a importância real do efeito de condução de rebanho usando uma tecnologia ancestral, com recurso a comandos ou ordens enviadas pelo «handler» pastor/treinador ao seu cão de condução que com maior grau de assertividade consegue conduzir o rebanho para os locais que pretende, de forma ecológica e respeitando o bem-estar animal”. “Tudo isto requer um treino de maior ou menor grau em função do nível que se pretende retirar da condução dos efetivos pecuários que podem ser efetuados em diversas espécies, como ovinos, caprinos, bovinos, aves, etc”, acrescentam.
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