Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Cântico dos Cânticos: O amor é forte como a morte

Reconquista - 16/12/2021 - 13:00

O Colóquio “Porque o amor é forte como a morte" representou "um grande contributo para uma renovadora visão e interpretação do lirismo português e da cultura portuguesa.

Partilhar:

O projeto onde se inseriu o colóquio teve início em Castelo Branco

O Colóquio “Porque o amor é forte como a morte – O Cântico dos Cânticos, Paradigma Universal da Cultura Portuguesa”, realizado na Biblioteca Nacional em Lisboa e integrado no programa da exposição “Beija-me com os Beijos da tua Boca – O Cântico dos Cânticos – Exposição Bibliográfica e Iconográfica”, comissariada pelo poeta albicastrense Gonçalo Salvado “representou um grande contributo para uma renovadora visão e interpretação do lirismo português e da cultura portuguesa. A mostra também esteve patente na sala museu do mesmo espaço, em 2020, após ter sido apresentada, em 2017, na Biblioteca Municipal de Castelo Branco.

O Cântico dos Cânticos foi evocado neste evento em todas as suas vertentes (cronológica, literária, religiosa, dramática, artística entre outras) por Arnaldo Pinto Cardoso, José Augusto Ramos, Eugénia Abrantes, Manuel Cândido Pimentel, Vasco Gonçalves, José Carlos Pereira, Ana Rita Martins ou Eugénia de Vasconcelos. Os atores Maria Emília Castanheira e Marques D’Arede recordaram uma peça estreada a 5 de janeiro de 1900 no Teatro D. Amélia e introduziram o testemunho de Pedro Mexia sobre a versão do Cântico dos Cânticos de José Tolentino de Mendonça. Dois temas de Cândido Lima ou a apresentação da compositora Isabel da Rocha também marcaram o evento, onde foi homenageado Luís de Moura Sobral (1943-2021), que estava previsto estar presente. Gonçalo Salvado destacou a repercussão que o Cântico dos Cânticos exerceu na cultura internacional ao longo da história, aflorando, também, por vezes, aspetos menos conhecidos relativamente à cultura portuguesa e o evento encerrou com Maria João Fernandes, que levantou o véu para um projeto conjunto com o poeta albicastrense, que passa pela publicação de um livro e a realização de uma exposição internacional sobre a expressão do Cântico dos Cânticos na cultura mundial, do século I ao século XXI.

COMENTÁRIOS