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Castelo Branco: APPACDM mostra papel e luta das mulheres

José Furtado - 27/03/2023 - 17:05

Instalações estão decoradas com pequenas biografias e imagens de mulheres que se destacaram ao longo da história em Portugal e no mundo.

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Painel mostra luta das mulheres no mundo. Foto Reconquista

A Associação de Pais e Amigos do Cidadão Deficiente Mental de Castelo Branco está a assinalar o Dia Internacional da Mulher ao longo do mês de março com uma exposição nas suas instalações na Carapalha, que resultou do trabalho conjunto dos alunos dos vários cursos do seu centro de formação profissional.

As paredes e portas das instalações estão decoradas com pequenas biografias e imagens de mulheres que se destacaram ao longo da história em Portugal e no mundo mas o destaque vai para um painel com textos, imagens e recortes de notícias que abordam os problemas mas também os exemplos transmitidos pelas mulheres.

A particularidade deste painel é ter resultado da colaboração dos alunos e professores dos vários cursos deste centro profissional. A carpintaria fez a estrutura, os assistentes decoraram-na e os alunos de jardinagem trataram das plantas que enquadram o painel.

Os conteúdos foram trabalhados pelos alunos de informática. Mais do que procurarem imagens ou textos, estes alunos fizeram também um exercício de filtragem da informação, distinguindo informações verdadeiras das falsas (as chamadas fake news) e procurando associações e outras entidades que dentro e fora de Portugal se dedicam aos direitos humanos e em particular das mulheres.

Rute Silva, uma das professoras deste centro de formação, explica também que na hora de fazer o placard foi pedido aos alunos para identificarem exemplos de mulheres que se destacaram na sua área. O exemplo veio de perto: a própria presidente da APPACDM, Maria de Lurdes Pombo.

“Estas é uma das várias atividades que faz parte de um plano anual, mas há atividades que assinalamos de forma simbólica e outras às quais damos mais projeção”, explica Carina Caetano, que também é professora na instituição.

Desta maneira têm organizado palestras sobre liberdade, violência no namoro ou direitos dos trabalhadores, entre outras, assunto que por vezes não é abordado em casa. Neste caso em concreto, os alunos ficaram a perceber a evolução histórica mas também “que ainda continuam a existir situações degradantes, com mulheres maltratadas e que não podem ir à escola”. Muitos destes jovens desconheciam o impacto da guerra, da pobreza ou das questões raciais na vida das mulheres um pouco por todo o mundo.

 

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