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Castelo Branco: BE leva caso das valas comuns ao Parlamento

Reconquista - 18/10/2016 - 16:55

O partido apresentou uma denúncia sobre o mesmo assunto na Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e na Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

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Luís Barroso esteve acompanhado do deputado Pedro Soares. Foto arquivo Reconquista

O Bloco de Esquerda de Castelo Branco anunciou esta terça-feira que vai levar à Assembleia da República o caso dos animais de estimação encontrados numa vala comum na zona do Lanço Grande, em Castelo Branco.

O partido pretende questionar o Governo através dos seus deputados e disse também que apresentou na segunda-feira, dia 17, uma denúncia sobre o mesmo assunto na Inspeção-Geral da Agricultura, do Mar, do Ambiente e do Ordenamento do Território e na Direção-Geral de Alimentação e Veterinária.

A situação foi denunciada na passada semana pelos bloquistas, que detetaram a vala em terrenos camarários e apresentaram queixa na GNR.

A Câmara Municipal de Castelo Branco esclareceu na mesma altura que os animais foram enterrados numa vala por indicação do veterinário municipal depois de uma avaria nas arcas frigoríficas que recebem os animais mortos até à incineração, processo que é feito por uma empresa certificada contratada através dos Serviços Municipalizados de Água e Saneamento.

Para reforçar a sua explicação o município acompanhou o comunicado de cópias de guias e faturas.

O BE não aceita as justificações e no dia 12 apresentou um requerimento para ter acesso à cópia do contrato celebrado com a empresa certificada, bem como das guias de transporte e respetivas faturas, alegando que até ao dia 18 ainda não recebeu os documentos, concluindo que “quem não deve não teme”.

O partido alega que foram feitos aterros em duas datas diferentes “o que evidencia uma prática comum e não esporádica”.

Em relação à medida que a câmara municipal classificou de “decisão política correta”, o BE contrapõe, afirmando que o correto seria o arranjo ou substituição imediata das arcas e nunca o aterro de animais. O partido levanta também dúvidas em relação a anos anteriores “bem como se os dois aterros do local denunciado são os únicos”.

O BE diz também que a insensibilidade pelos animais e pelos seus direitos “começa por algumas práticas do Abrigo de S. Lázaro e terminam no executivo municipal que não dá resposta às inúmeras queixas apresentadas pelos munícipes”.

 

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