A sequência de pequenas casas muito antigas existentes na rua das Damas em Castelo Branco (por trás da Sé) encontram-se num estado de casa vez maior degradação. Devolutas, as habitações pertencem na totalidade à Câmara de Castelo Branco, como confirmou esta semana ao Reconquista o presidente do município albicastrense, Leopoldo Rodrigues.
O autarca não desvendou, contudo, qual é no entender da autarquia que dirige o futuro imediato das mesmas, se a sua demolição total, se a recuperação, ou outro. “Essa sequência de casas pertence ao município, mas de momento estão dentro do Plano de Pormenor da Zona Histórica e do Plano Geral de Urbanização do concelho e essa circunstância não permite que efetuemos aí uma grande intervenção”, explicou Leopoldo Rodrigues.
Assim sendo, “temos de ir pela alteração do plano, um assunto que está a ser tratado para que depois possamos ver de forma mais concreta o que se pode ali fazer”, acrescentou.
Moradores e comerciantes da zona têm feito chegar ao Reconquista ao longo dos tempos (a situação não é nova e noutras ocasiões já mereceu notícias neste semanário) diversos relatos e a sua insatisfação pelo aspeto e pela degradação das referidas casas. Com frequência são arrombadas portas, janelas e outras partes das mesmas, encontrando-se as casas vandalizadas. Os telhados estão em ruína, uns já caíram e outros ameaçam cair. Por essa razão são «frequentadas» por cidadãos toxicodependentes, havendo por vezes indícios, como nos é relatado, de algum tráfico e consumo de estupefacientes na zona.
Recentemente, funcionários da autarquia procederam a nova tentativa de isolar portas e janelas com alguns taipais de madeira. Situação que, como é comentada ao Reconquista, apenas serve de paliativo até à próxima vaga de vandalismo.