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Castelo Branco: Homem que lançou o pânico na noite albicastrense ficou em prisão preventiva

Lídia Barata - 21/09/2022 - 12:36

O indivíduo que ameaçou vários cidadãos e a polícia com uma arma de fogo, fez vários disparos, resistiu à detenção e, por isso, acabou baleado.

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Forte aparato policial garantiu a segurança nas imediações e no Tribunal

Ficou sujeito a prisão preventiva, tendo recolhido ao estabelecimento prisional, o indivíduo, de 40 anos, que na madrugada do dia 4 de setembro se envolveu numa rixa numa discoteca na cidade, onde agrediu alguns cidadãos, efetuou vários disparos e ainda ameaçou de morte os agentes policiais que o perseguiram até ao bairro onde reside, acabando imobilizado com um tiro. O reforço de meios da Unidade Especial de Polícia e do Comando Distrital da PSP nas imediações e no edifício do Tribunal de Castelo Branco despertaram terça-feira, dia 20 de setembro, a atenção dos transeuntes, mas foram os necessários para a Polícia Judiciária apresentar em segurança, a primeiro interrogatório judicial, o indivíduo, que até à data esteva internado na Unidade Local de Saúde de Castelo Branco.

A PJ, através da Diretoria do Centro, com a colaboração da PSP, deu cumprimento neste dia ao mandado emitido pelo Ministério Público de Castelo Branco. Para aplicação da medida de coação mais gravosa concorreram vários crimes, entre os quais resistência e coação sobre funcionário; detenção ilegal de arma; ameaça agravada e injúria agravada.

Recorde-se que quando a PSP foi chamada à ocorrência, ainda ouviu alguns disparos e viu o indivíduo arrancar a alta velocidade. A polícia encetou uma perseguição ao alegado agressor que nunca obedeceu à ordem de paragem, colocando em risco quem circulava na via, tendo embatido numa viatura estacionada na chegada ao bairro da Horta D’alva. Saiu do carro a empunhar uma “arma de fogo longa”, continuando sem acatar a ordem para largar a arma, que apontou aos agentes, ameaçando-os de morte.

Perante este cenário, “a ameaça em execução, com capacidade letal, um dos polícias procedeu ao recurso efetivo a arma de fogo contra o agressor, executando um disparo na sua direção, de forma a fazer cessar a ameaça atual e ilícita, atingindo o agressor na zona do tronco”.

O alarido provocado atraiu “familiares e amigos do suspeito”, a maioria da comunidade cigana, que também “dificultaram a ação policial para consumar a detenção do agressor, tendo a agredido os polícias com objetos contundentes”. A PSP acionou os meios de socorro médico para o local, “mas os familiares e amigos do suspeito, contra todas as ordens dadas, conseguiram subtrair o agressor baleado à custódia policial, transportando-o pelos meios próprios para o hospital”.

A arma usada pelo indivíduo foi apreendida pela PSP, bem como três invólucros do calibre da mesma. O agressor foi internado e o caso passou para a PJ, que o constitui arguido e o apresentou agora a Tribunal. Segundo o procedimento normal nestes casos, a Inspeção Geral da Administração Interna (IGAI) também abriu um inquérito para apurar os factos da ocorrência policial.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
Nada produzem, mas são bons clientes do hospital, tribunal, Seg. Social e PSP/GNR/PJ.
Se tivessem que pagar a despesa que dão!
JMarques
à muito tempo atrás
Parabéns à PSP.