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Castelo Branco: Páscoa voltou ao formato tradicional

Lídia Barata - 21/04/2022 - 15:28

VÍDEO A cidade engalanou-se para celebrar a Páscoa com a pompa dos tempos antes da pandemia e um mar de gente acompanhou a procissão do Enterro do Senhor.

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O presbitério renovou as promessas sacerdotais e a sua fidelidade ao bispo diocesano

Quinta-feira Santa, dia 14 de abril, o presbitério da Diocese de Portalegre-Castelo Branco reuniu-se na Sé Cocatedral de Castelo Branco para a renovação dos votos sacerdotais. Presidida pelo bispo diocesano, a missa crismal marca o arranque solene do Tríduo Pascal e é nela que se cumpre o ritual da bênção dos óleos dos catecúmenos e dos enfermos, evocada por D. Antonino Dias, que também consagrou o santo crisma.

Considerada pela Igreja como uma manifestação plena do sacerdócio do bispo e da sua união com os presbíteros, nesta cerimónia foram destacados de modo especial os que cumpriram 25, 50 e 60 anos de sacerdócio, mas também os 25 anos da ordenação dos primeiros diáconos ao serviço pastoral permanente da Diocese, nomeadamente Francisco Alves, José Luís Bacharel, Agostinho Barbeiro, Alberto Matos e Vítor Cordeiro. Ao contrário do que havia sido anunciado, D. Augusto César, bispo emérito, que cumpre este ano 50 anos de prelado, não pode estar presente, mas assinalará aqui essa efeméride a 21 de maio, precisamente no dia em que foi sagrado bispo.

A Diocese celebrou ainda as bodas de ouro sacerdotais do padre Manuel Lopes Mendonça e as de prata dos padres Carlos Almeida, Amílcar Nunes e Pedro Tropa. Mas a celebração destacou ainda os 60 anos de ordenação sacerdotal do padre Adelino Lourenço, António Escarameia e José Sanches Pires. D. Antonino evocou ainda a memória dos sacerdotes falecidos no último ano.

É nesta cerimónia que os sacerdotes reiteram que são “imitadores de Jesus, ungidos para ir anunciar a palavra e o mistério de Cristo”. D. Antonino Dias sente esta fidelidade do seu presbitério, dando conta que são “testemunhas por Ele, com Ele e Nele”, a quem entregam “a vida, os melhores anos da juventude”, acrescentando que “o cansaço faz parte, mas não permite desistir ou desanimar”.

Ao final do dia realizou-se a cerimónia do lava-pés, mas o ponto alto da Paixão estava reservado para Sexta-feira Santa e o Enterro do Senhor, a procissão que durante a pandemia não se realizou. Um mar de gente inundou as ruas da cidade que integraram o percurso da procissão, uma manifestação da fé de um povo ávido de retomar o culto.

A procissão foi transmitida em direto pelo Reconquista 

 

 

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