Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Castelo Branco: Pastelaria Barata lamenta greve

Reconquista - 26/12/2016 - 14:00

A empresa garante que tem feito "um esforço no sentido de assegurar os interesses dos colaboradores envolvidos no processo de reestruturação".

Partilhar:

A empresa lamenta o impacto negativo na véspera de Natal. Foto arquivo Reconquista

A administração das padarias e pastelarias Barata não entende as razões da greve que foi convocada para a véspera de Natal. Numa nota enviada ao Reconquista a empresa assume “dificuldades financeiras de longa data” que a levaram a iniciar um processo de reestruturação no final de 2015 “com o objetivo de devolver viabilidade à mesma”. Este processo passou pela alienação de ativos e redução de pessoal, primeiro na produção e mais recentemente nos pontos de venda.

“A empresa tem feito um esforço no sentido de assegurar os interesses dos colaboradores envolvidos no processo de reestruturação, tendo em muitos casos assegurado a sua integração nas empresas compradoras dos ativos ou realizado acordos de indemnização que foram integralmente cumpridos” garante a administração. A mesma diz ser falso “que nos últimos quatro meses se tenha deteriorado a situação da remuneração dos trabalhadores”, tendo sido pagos em outubro os subsídios de férias em falta “que foram pagos integralmente a todos os trabalhadores em adição à remuneração do mesmo mês”.

A administração diz ainda que “não recebeu qualquer tentativa de contacto ou acordo por parte dos trabalhadores ou do sindicato, nem qualquer resposta à tentativa que fez de acordo para manutenção dos serviços mínimos, apesar de ter alertado para que uma greve nesta altura do ano seria especialmente danosa para a empresa dado o seu setor de atividade”.

Na nota, enviada através do seu advogado, a empresa “não entende os objetivos da estratégia que tem sido seguida pelos trabalhadores e pelo sindicato que os conduz, mas reafirma a sua abertura para em conjunto solucionar a questão”, lamentando profundamente uma situação que no seu entender “não serve qualquer interesse nem da empresa nem dos seus colaboradores, e que a deverá impedir de estar junto dos seus clientes nesta fase tão relevante do ano, ao contrário do que tem vindo a acontecer nos últimos 50 anos”.

Os trabalhadores das pastelarias e padarias fizeram greve para reivindicar o salário do mês de novembro e o subsídio de Natal. 

COMENTÁRIOS

João Beirão
à muito tempo atrás
É completamente falso o que a administração diz.
1. Não pagam vencimentos á 2 meses sem darem qualquer satisfação a ninguem.
2, As funcionárias para receberem têem que mandar por carta registada, com conhecimento do ACT, prazo para eles pagarem.
É preciso descaramento.