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Castelo Branco: PS apela ao diálogo para governar a freguesia

Reconquista - 27/10/2021 - 23:00

Para os socialistas “torna-se indispensável" estabelecer pontes de diálogo e criar sinergias.

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Arquivo Reconquista

Os eleitos do Partido Socialista à Assembleia de Freguesia de Castelo Branco apelam à convergência dos partidos e aos consensos “que possibilitem a concretização dos projetos coletivamente considerados como mais-valias para Castelo Branco”. O PS venceu as eleições autárquicas de 26 de setembro mas não obteve maioria, formando um executivo liderado por José Pires e que conta com dois eleitos da coligação PSD-CDS-PPM. Na assembleia de freguesia, onde o PS tem sete dos 19 mandatos, houve também entendimento com o MPT, que passou a fazer parte da mesa.

Para os socialistas “torna-se indispensável congregar esforços para estabelecer pontes de diálogo e criar sinergias que promovam o desenvolvimento da nossa freguesia, guiados pela máxima segundo a qual, em democracia, não existem inimigos, apenas adversários”. No entanto “nunca poderá abdicar dos princípios fundadores (…) pelo que existirá sempre a obrigação de estabelecer linhas vermelhas inegociáveis”, não especificando quais.

“A procura cega do poder pelo poder e a satisfação de interesses particulares e projetos individualistas não poderão, assim, ter espaço no exercício de mandatos que, no essencial, se consubstanciam na prestação altruísta de um serviço aos cidadãos que temos a responsabilidade e dever de representar”, dizem os socialistas, que se mostram dispostos para prestar contas “a qualquer oposição que se apresente de forma construtiva e, alternativamente, sobreporemos o debate sério de ideias, bem como a implementação das propostas enriquecedoras para a qualidade de vida dos fregueses, à vacuidade de polémicas e estratégias de autopromoção que se esvaem na espuma dos dias”.

A posição dos eleitos do PS é conhecida depois de o PSD ter vindo a terreiro garantir que a entrada para o executivo não significava que iria apoiar cegamente as propostas dos socialistas e de o Sempre, que ficou em segundo nas eleições, se ter apresentado como a única força de oposição na Assembleia de Freguesia de Castelo Branco, acusando o PSD de vender “mansamente a confiança dos eleitores” em troca de um lugar no executivo.

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