A concelhia do PSD de Castelo Branco quer saber o que é e para que serve a empresa Terras da Beira Baixa, questionado numa carta aberta o presidente da Câmara Municipal de Castelo Branco, Luís Correia, onde coloca estas e outras questões.
Na origem do pedido está uma notícia com data de 21 de novembro, publicada no Correio da Manhã, que dá conta de alegadas irregularidades detetadas pelo Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas na obtenção de subsídios por parte de um agricultor de Beja, que terá falseado as assinaturas do presidente do município e de um vereador.
O PSD de Castelo Branco quer saber se o Município de Castelo Branco irá “intentar uma ação judicial, contra o prevaricador de tal crime” e se pretende “proceder a algum inquérito ou sindicância, a nível da estrutura autárquica, para averiguar de eventuais conivências ou cumplicidades”.
Os sociais-democratas anunciam também que vão “requerer informações ao Instituto de Financiamento da Agricultura e Pescas acerca da averiguação em curso”.
Na carta aberta o PSD começa por questionar quais são os objetivos da empresa, quem são os sócios para além do município, quais os investimentos feitos, os vencimentos pagos ou os custos com o quadro de pessoal.
As questões chegam ainda às parcelas de terreno adquiridas, os valores pagos e a quem pertenciam.
A Terras da Beira Baixa é responsável por projetos como o parque de leilões de gado, o centro nacional de referência em criação de abelhas rainhas ou a unidade de transformação de figo-da-Índia.
A empresa tem como sócios a Câmara Municipal de Castelo Branco e várias associações locais ligadas ao azeite, mel ou criação de gado.
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