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Castelo Branco: Quando a Volta entrou em casa de Marçal Grilo…

Artur Jorge - 12/07/2023 - 14:42

O antigo ministro da Educação, distinto albicastrense de 81 anos, tem uma paixão sem fronteiras pelo ciclismo e, em particular, pela Grandíssima.

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Professor Eduardo Marçal Grilo (ao centro) é um indefetível da Volta a Portugal em Bicicleta. Foto Volta a Portugal

Eduardo Marçal Grilo é um nome incontornável quando se fala de Volta a Portugal em Bicicleta.

O antigo ministro da Educação, distinto albicastrense de 81 anos, tem uma paixão sem fronteiras pelo ciclismo e, em particular, pela Grandíssima.

“É um grande espetáculo! Uma prova do povo. Pertence às pessoas. Às aldeias, vilas e cidades. É especial a relação dos portugueses com a Volta”, comentou ao Reconquista no Teatro Thalia, onde foi apresentada a 84.ª edição.

É frequente a presença do professor no seio da comitiva.

Nota diferenças:

“Antigamente batiam-se muitas palmas. À porta, à janela. Porque o ciclismo tem essa característica. O adepto não tem que ir ao estádio, à pista ou ao court. Este desporto vai a ter consigo. Fazia-se mais barulho à passagem dos ciclistas. Agora as pessoas são menos ruidosas. Tiram mais fotos com os telemóveis”.

Marçal Grilo sempre teve a Volta a Portugal à porta de casa.

Na avenida Nuno Álvares. “A minha avenida”, como carinhosamente a classifica.

E sai uma história desta proximidade com a prova: “Recordo-me bem. Nos anos cinquenta, em que não havia a facilidade de comunicação de hoje, havia um jornal, o Jornal do Norte, que requisitava o telefone de minha casa… Então, passávamos o dia com a porta de casa aberta e num autêntico corrupio entre a meta e a pessoa que estava ao telefone ligada ao Porto a transmitir a informação".

"Era o ciclismo com o material às costas!”, remata.

COMENTÁRIOS

JMarques
No ano passado
Para quando o prometido inicia da volta em Castelo Branco?