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Castelo Branco: Recluso agride guarda prisional com violência

Lídia Barata - 13/05/2022 - 8:00

Um guarda da prisão de Castelo Branco foi surpreendido com “uma agressão violenta” desferida por um recluso.

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O guarda teve de receber tratamento hospitalar dada a gravidade da lesão

Um guarda do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco foi vítima de “uma agressão violenta” desferida por um recluso, confirma ao Reconquista a Direção-Geral de Reinserção e Serviços Prisionais (DGRSP). Em resposta à questão colocada pelo jornal, a DGRSP informa que este episódio ocorreu às 14H00 de sábado, dia 7 de maio.

“Um recluso do Estabelecimento Prisional de Castelo Branco, agrediu, intempestivamente, um elemento do corpo da guarda prisional, o qual teve que receber tratamento hospitalar”, avança, esclarecendo ainda que “o recluso, devidamente identificado, foi mandado colocar imediatamente em medida cautelar de confinamento, estando a ser objeto dos procedimentos disciplinares legalmente previstos tendo em vista a sua colocação em regime de segurança”.

De acordo com as informações veiculadas, um recluso com cerca de 30 anos, terá agredido o guarda prisional, na casa dos 50 anos de idade, sem que nada o fizesse prever. Tudo terá acontecido na abertura das celas, procedimento levado a cabo pelo guarda agredido, que se encontraria sozinho.

Uma forte pancada no ouvido ter-lhe-á provocado as lesões que o levaram ao Hospital.

A DGRSP informa ainda que “os factos relatados foram comunicados, para efeitos criminais, ao Ministério Público”.

Recorde-se que a falta de efetivos no corpo da Guarda Prisional tem sido um tema trazido recorrentemente a lume pelos dirigentes sindicais do setor, mas o défice destes profissionais nas cadeias portuguesas também terá sido admitido pelo diretor geral da Reinserção e Serviços Prisionais, Rómulo Mateus, que sexta-feira, dia 6 de maio, alertou que até 2027 um terço dos guardas prisionais devem passar à reforma. As declarações deste responsável foram proferidas na cerimónia de encerramento do curso de formação inicial da carreira de guarda prisional, na qual também deu conta que, desde 2018 “entraram 548 novos guardas prisionais, um esforço necessário mas que tem de ser contínuo devido à elevada idade da classe”.

COMENTÁRIOS

JMarques
à muito tempo atrás
É o resultado da impunidade reinante nesta república das bananas, a que teimosamente insistem em chamar Estado de Direito Democrático.