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Castelo Branco: Sindicato fala em 10 funcionários a menos nas escolas

José Furtado - 29/04/2022 - 12:16

Greve parcial nas escolas da Boa Esperança e Cidade Castelo Branco termina esta sexta-feira ao fim de quatro dias.

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Greve começou com protesto junto à Câmara Municipal de Castelo Branco. Foto Reconquista

Os auxiliares de várias escolas da cidade de Castelo Branco estão em greve parcial até esta sexta-feira, num protesto de quatro dias que pretende forçar a contratação de mais trabalhadores para estas funções. O início da contestação teve como cenário o exterior da Câmara Municipal de Castelo Branco, onde se concentrou o Sindicato dos Trabalhadores em Funções Públicas e Sociais do Sul e Regiões Autónomas (CGTP), que convocou a paralisação. Esta greve, que está a ser feita entre o meio-dia e as 14 horas, obriga os pais a terem de ir buscar os filhos durante a hora do almoço, afetando apenas algumas escolas coordenadas a partir da Cidade de Castelo Branco.

João Mota, dirigente deste sindicato, compreende o transtorno causado mas pede aos pais que se juntem nesta reivindicação por mais funcionários nas escolas, a bem da segurança dos próprios filhos. Segundo este falta uma dezena de auxiliares nas escolas Básica Cidade de Castelo Branco, Básica e Jardim de Infância Cidade de Castelo Branco, Básica da Boa Esperança e Jardim de Infância da Boa Esperança, todas pertencentes ao Agrupamento de Escolas Nuno Álvares.

“O problema é que estamos com pessoas a menos devido a baixas de longa duração e queremos ver essa situação resolvida”, disse ao Reconquista. Nesta situação “o acompanhamento não é o mais indicado porque as pessoas estão com ciclos de trabalho bastante elevados. E não podem estar na guarda das crianças porque têm de andar sistematicamente a fazer limpezas e outras coisas”. Outro problema é que os horários de trabalho “são mudados constantemente, quase diariamente. Hoje entra às nove mas manhã pode entrar à 10 e a saída é num dia às cinco e noutro às seis”.

João Mota disse que neste momento “nós estamos a trabalhar com 10 pessoas a menos. Eu não estou a dizer que metessem essas 10 pessoas a menos. Não somos contra a entrada de pessoas com contratos de emprego e inserção mas acabam por ser só pensos rápidos porque quando acabam os contratos vão embora e o problema permanece”. Esta greve abrange apenas uma parte da cidade mas o sindicato garante que não é caso único.

Nesta concentração foi aprovada por unanimidade uma resolução em que se exige a “admissão imediata e urgente” de trabalhadores não docentes e que esta seja feita sem recorrer a estágios de um mês ou contratos de emprego de inserção.

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