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Castelo Branco: Sofia Lourenço apresenta "Mulheres Extraordinárias"

Lídia Barata - 22/10/2023 - 8:00

Sofia Lourenço foi distinguida pela Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina - AFCHL, pelo trabalho social nas comunidades de língua portuguesa.

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Sofia Lourenço é coautora desta obra editada no Brasil

A empresária Sofia Lourenço, ligada à área da saúde e bem-estar, à cultura e ao voluntariado, tendo feito pontes entre Portugal e Brasil e mais recentemente entre Portugal e Cabo Verde, foi distinguida com uma Menção de Honra ao Mérito, da Academia de Filosofia e Ciências Humanísticas Lucentina - AFCHL, pelo trabalho social nas comunidades de língua portuguesa. Este prémio, que tem o cunho das Nações Unidas, foi-lhe entregue sexta-feira, dia 13 de outubro, no auditório da Biblioteca Municipal António Salvado, em Castelo Branco, na sessão de lançamento em Portugal do livro “Mulheres Extraordinárias”, do qual é coautora. Uma distinção que junta ao prémio literário que ganhou também este ano, atribuído pela Academia Luso-Brasileira de Letras.

Sofia Lourenço partilhou a mesa, moderada pelo jornalista Igor Lopes, com a professora Cristina Granada, a enfermeira Paula Marques e a vereadora Patrícia Coelho, tendo sido unânimes em afirmar que todos os seres humanos são extraordinários, quer sejam homens ou mulheres, cada qual na sua dimensão e na sua forma de estar na vida. Todos os testemunhos deixados nesta sessão, onde marcaram presença diversas entidades locais (Câmara Municipal ou Instituto Politécnico de Castelo Branco), mas também a Embaixada de Cabo Verde em Portugal, representada por Manuela Oliveira, foram unânimes em realçar as qualidades de Sofia Lourenço que fazem dela uma “mulher extraordinária”.

Nasceu em São Paulo, no Brasil, mas reside há 28 anos em Castelo Branco. Sofia Lourenço recorda que no Brasil era vista como “a portuguesa”, porque os seus pais são portugueses, mas por cá é apelidada de “a brasileira”. Mas esta dicotomia nunca lhe tirou a vontade e determinação de perseguir e concretizar os seus sonhos e objetivos. “Este livro mostra um pouco do meu percurso e destaca as vitórias e lutas no dia-a-dia”, afirma, defendendo que “não devemos menosprezar ninguém. Devemos sim apoiar os sonhos das pessoas”. Fazer parte do elenco de mulheres espalhadas pelo mundo que a Editora Anjo convidou para participar neste projeto, designado “Mulheres Extraordinárias” foi um acaso que não estava nos seus planos, mas apesar de apreensiva de início, aceitou o desafio.

Sem esconder a emoção, recusou muitos dos elogios, considerando que os seus feitos são normais para quem usa como lema: “não viemos ao mundo para fazer sombra”. Defende que “todos somos responsáveis por sermos felizes e fazermos do mundo um lugar melhor para as novas gerações”, uma missão que tem abraçado e estendido a várias geografias locais e do globo. Mas tudo isto só é possível “por ter gente que me apoia e dá a mão e estão sempre disponíveis para o próximo desafio”.

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