Celsinho, reforço do BC Branco, esteve 15 anos no Sporting Farense
Uma coisa é certa: o Benfica e Castelo Branco dá-se bem com jogadores algarvios. As épocas (mais) recentes trazem-nos à memória os nomes de Alvarinho e Marocas. Mas podemos recuar no tempo e chegar ao lacobrigense Nunes (da histórica equipa que esteve às portas da 1.ª divisão, em 1990/91); ao albufeirense Babá (também dos tempos da 2.ª Liga) ou ao vila-realense João Armando, que em 94/95 foi diretamente da 2.ª divisão para a União de Leiria, 6.º classificado da 1.ª divisão.
É com essa ilusão que o lateral esquerdo Celsinho chega ao clube albicastrense. Tem 15 anos de Farense, chegou aos trabalhos da seleção nacional sub-19, esteve na época passada nos sub-23 do Belenenses SAD e completou a temporada no Sertanense, com “o coração nas mãos” até ao derradeiro apito.
As palavras do camisola 43 do BC Branco, após a primeira semana de trabalho.
Como decorrem estes primeiros dias em Castelo Branco?
- “Muito bem, tirando o calor! Quem já estava acolheu-nos lindamente. Isso ajuda imenso. Têm sido dias de muito trabalho. Estamos a readquirir a forma perdida no período de férias”.
Novo clube, nova cidade, novos colegas…
- “É uma fase de adaptação, normal no futebol. Estamos a conhecer-nos e já deu para perceber que é um bom grupo”.
O BC Branco é um clube interessante para prosseguir a carreira?
- “Foi por isso que aceitei a proposta. É, invariavelmente, um clube do cimo da tabela neste campeonato. Pensa sempre na fase de subida. E oferece boas condições aos seus atletas”.
Aconselhou-se com alguém?
- “Sim, falei com o Kikas, que foi meu colega no Belenenses. Aconselhou-me, vivamente, o BC Branco. Pela cidade, pelas pessoas, pelo clube. Venho à procura do que o BC Branco costuma oferecer: qualidade competitiva e projeção. Coloca, habitualmente, jogadores nas ligas profissionais”.
Alvarinho, um farense como o Celsinho, deixou por aqui saudades…
- “Excelente executante. E há outro jogador com quem me cruzei no Farense que fala muito bem do BC Branco: o Delmiro. Mas, sim, o Alvarinho tem este clube no coração. Sei que passou aqui excelentes momentos e projetou-se para a liga polaca.”
Já deu para perceber a qualidade que este plantel pode ter?
- “Sim, embora ainda estejamos numa fase muito inicial. Estamos a assimilar as ideias do mister. Acredito que possamos fazer coisas bonitas ao longo da temporada”.
E já está refeito do sofrimento da época passada?
- “Ui… Foi duríssimo! Andámos com o coração nas mãos. Felizmente conseguimos manter o Sertanense no Campeonato de Portugal. Foi importante para nós e, naturalmente, para o clube. Pessoalmente, foi uma boa experiência. Joguei com regularidade e nesta fase, com a minha idade, é importante adquirir traquejo, meter minutos, fazer jogos…”