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Censos Sénior: GNR identifica no distrito mais de 1800 idosos sozinhos ou isolados

Reconquista - 15/11/2021 - 14:01

Recolha de dados da Operação Censos Sénior 2021 decorreu durante o mês de outubro em todo o país.

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Foto arquivo/GNR

O número de idosos identificados pela GNR a viverem sozinhos ou isolados no distrito de Castelo Branco está a descer há cinco anos consecutivos. É o que revela a última atualização do Censos Sénior, cujo levantamento foi feito este mês de outubro pelos militares da Guarda Nacional Republicana, um pouco por todo o país. No distrito há agora 1826 idosos nesta situação, menos 16 que há um ano. Desde 2016, ano em que foram identificados 2362 idosos sozinhos ou isolados, esse número tem diminuído, tendo-se verificado 2410 em 2017, 2326 em 2018, 1867 em 2019 e 1842 no ano passado. De fora destes números estão os que residem nas áreas das cidades de Castelo Branco e da Covilhã que são responsabilidade da PSP.

O distrito de Castelo Branco não é de perto aquele que tem mais idosos a viverem nesta situação. A lista de distritos com maior número de idosos identificados é liderada por Vila Real com 5191, seguindo-se Guarda com 5012 e Viseu com 3543. À frente de Castelo Branco estão ainda os distritos de Faro, Beja, Bragança, Portalegre, Évora e Santarém. Em todo o país são quase 45 mil os idosos identificados

Em comunicado a GNR explica que este levantamento, que é feito anualmente, “visa garantir um conjunto de ações de patrulhamento e de sensibilização à população mais idosa, que vive sozinha, isolada, ou sozinha e isolada, através da atualização dos registos das edições anteriores”, alertando os mais velhos “para a adoção de comportamentos de segurança que permitam reduzir o risco de se tornarem vítimas de crimes, nomeadamente em situações de violência, de burla e furto, bem como para a adoção de medidas preventivas de propagação da pandemia Covid-19”.

O primeiro Censos Sénior aconteceu há 10 anos e desde então a GNR “tem vindo a atualizar a sinalização geográfica, proporcionando assim um apoio mais próximo à nossa população idosa, o que certamente contribui, por um lado, para a criação de um clima de maior confiança e de empatia entre os idosos e os militares da GNR e, por outro, para o aumento do seu sentimento de segurança”, diz em comunicado. Os idosos agora sinalizados vão continuar a ser acompanhados “através de visitas regulares às suas residências, no sentido de realizar mais ações de sensibilização e fazer a avaliação da sua segurança”, um trabalho que será feito com a colaboração das entidades locais.

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