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Centros de cultura na Rede Portuguesa de Arte Contemporânea

João Carrega - 13/04/2023 - 15:51

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco e o Centro Cultural Raiano integram a primeira lista de 66 equipamentos nacionais da Rede.

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O Centro de Cultura Contemporânea é um dos equipamentos a integrar a rede nacional

O Centro de Cultura Contemporânea de Castelo Branco e o Centro Cultural Raiano, em Idanha-a-Nova, integram a primeira lista de 66 equipamentos nacionais da Rede Portuguesa de Arte Contemporânea. As duas estruturas são as únicas do distrito a integrar esta lista restrita inicial.

O anúncio foi feito pela Direção-Geral das Artes (DGartes), que explica que a rede tem como objetivos “valorizar e ampliar o acesso e a divulgação da arte contemporânea produzida em território nacional; promover o trabalho em rede; e contribuir para aumentar as práticas de descentralização estabelecendo sinergias entre espaços expositivos, colecionadores, programadores, curadores e artistas visuais”.

Os espaços culturais que integram rede estão espalhados por 36 concelhos (seis no Alentejo, três no Algarve, 16 na Área Metropolitana de Lisboa, 14 na Região Centro, 24 no Norte – 14 na área Metropolitana do Porto –, dois na Região Autónoma da Madeira e um na Região Autónoma dos Açores, revela a DGartes.

De referir que neste primeiro período de candidaturas, que decorreu entre setembro e novembro do ano passado, foram acolhidos 78 pedidos de adesão, tendo sido aprovados 66.

Leopoldo Rodrigues, presidente da Câmara de Castelo Branco, considera que a integração do Centro de Cultura Contemporânea na Rede é um marco importante. “Estamos a falar de uma estrutura ímpar, que ao integrar a rede tem outras condições para afirmar um programa cultural que se quer consistente”.

Já o Município de Idanha-a-Nova, presidido por Armindo Jacinto, em nota enviada à nossa redação, destaca a apreciação que a Direção-Geral de Artes fez à candidatura apresentada, onde é referido que o Centro Cultural Raiano “tem na sua missão a promoção de atividades de valorização e dinamização da arte contemporânea, assegurando um acesso público regular, atividades de mediação de públicos e uma programação cultural própria”.

De referir que as duas estruturas têm um denominador comum na sua génese: o antigo presidente das duas câmaras, Joaquim Morão, responsável, enquanto autarca, pela construção dos dois equipamentos de arte marcantes na região e no país.

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