Em agosto passado, Bruno Anselmo e uns amigos das bicicletas subiram alguns dos principais cumes da Volta a França
“Regressámos” à EN2, agora à boleia da experiência do campeão nacional de XCM (M35) Bruno Anselmo. O ciclista de Oledo, no concelho de Idanha-a-Nova, não sentiu especial dificuldade para cumprir os 738,5 km entre Chaves e Faro em cinco etapas. Quer até voltar a ‘rasgar’ o país, mas apenas em três tiradas, “por forma a aumentar o grau de dificuldade, sobretudo por ter duas ligações acima dos 200 quilómetros e outra acima dos 300”.
Que fascínio é este de percorrer a mais longa estrada da Europa, que desafia diariamente pedestrianistas, ciclistas ou motociclistas? “Era uma vontade que estava no horizonte, mas sem data. Surgiu agora por convite de um amigo. A EN2 celebra em 2020 75 anos de existência e cada vez desperta a curiosidade de mais pessoas. O fascínio é muito individual de ciclista para ciclista. No meu caso, foi a possibilidade de conciliar o prazer de pedalar, com a ocasião de passar em locais de distinta beleza, nomeadamente a região do Douro ou as famosas curvas da Serra do Caldeirão, para citar só alguns. Conseguimos observar um bocado de cada região, a sua cultura, a construção, a paisagem, a gastronomia. E todas as vivência que emergem do desafio”.
O plano foi traçado em cinco etapas: Chaves-Viseu (168 km), Viseu-Abrantes (214 km), Abrantes-Montemor-o-Novo (119 km), Montemor-o-Novo-Almodôvar (143 km), Almodôvar-Faro (74 km). “Eu, como atleta federado e quando focado na competição, as semanas de treino não divergem muito daquilo que é fazer uma EN2. Superei com relativa facilidade”, refere.
Já no último verão “vagueou” por picos emblemáticos da Volta a França. Foi a segunda vez que quis vivenciar essa aventura.
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