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Ciclismo: Vuelta’24 evita a torre na chegada a C. Branco

Artur Jorge - 03/01/2024 - 10:26

Os altos de Teixeira (2.ª cat) e de Alpedrinha (4.ª cat) constituirão as maiores dificuldades na chegada histórica da Volta a Espanha a Castelo Branco.

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Depois de Reconquista ter anunciado a solução avenida Ramalho Eanes em detrimento do carismático empedrado da Nuno Álvares, para chegada histórica da Volta a Espanha a Castelo Branco, na 3.ª etapa e última em solo nacional, sabe-se que a ligação da Lousã à cidade albicastrense terá apenas um ‘cheirinho’ de Serra da Estrela e não uma incursão “precoce” ao alto do maciço central, como chegou a ser ventilado.

No dia 19 de agosto de 2024, o pelotão de uma das maiores provas ciclísticas à escala global, que movimenta mais de três mil agentes diretos entre as equipas e toda a estrutura envolvente, sobretudo ao nível dos media, vai cumprir 182 kms, num périplo por Góis, Arganil, Coja, Vide, alto de Teixeira (o ponto mais alto da tirada, nos contrafortes da Serra da Estrela), Unhais da Serra, Covilhã a acesso à capital de distrito pelo “histórico ciclístico” do alto de Alpedrinha (PM de 4.ª categoria) e EN 18 com passagem nos cruzamentos de Lardosa e Alcains, Estaremos a quase 16 quilómetros da meta.

O antigo ciclista espanhol do pelotão internacional, Fernando Escartin, acredita numa chegada ao sprint em Castelo Branco: “Será a etapa em termos de relevo mais acidentada entre as que se realizam em Portugal, com uma subida de 2.ª categoria a meio caminho. Andará por estradas sinuosas, mas a parte final é muito mais regular e deixa antever uma chegada em massa à meta de Castelo Branco”.

O croqui completo da Volta a Espanha foi apresentado recentemente em Madrid, com a presença, entre outros, do autarca albicastrense Leopoldo Rodrigues.

E, em desencontro com outra perspetiva inicial, o “transfere” para território espanhol é feito por Plasencia e não Badajoz.

Numa terça-feira, 20 de agosto, corre-se a 4.ª etapa entre Plasencia e Pico Villuercas, na primeira chegada de montanha, ainda em território da Extremadura.

Vinte e sete anos depois, uma das três provas mais categorizadas do ciclismo mundial, volta a sair de Portugal. Antes da etapa entre Lousã e Castelo Branco, teremos o contrarrelógio Lisboa-Oeiras (12 km) no dia 17 de agosto e a primeira etapa em linha entre Cascais e Ourém (191 km).

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