Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Colecionismo: Feira faz 20 anos este domingo

José Júlio Cruz - 19/02/2022 - 10:07

Em 2002 nasceu por iniciativa de dois amigos. A primeira edição foi logo um sucesso e mereceu uma chamada na capa do Reconquista.

Partilhar:

A Associação de Colecionismo de Castelo Branco informou no início desta semana que no próximo domingo, dia 20, vai realizar-se mais uma edição mensal da Feira de Colecionismo, Antiguidades e Velharias de Castelo Branco.

Como habitualmente, o certame decorre na avenida Nuno Álvares entre as 9H00 e as 17H00, sendo que esta edição tem a particularidade de coincidir com o vigésimo aniversário da realização da primeira feira que teve lugar em 2002.

Devido a esse facto, a associação revela que “haverá uma pequena celebração desse acontecimento com o cantar de parabéns e com um bolo de aniversário, em frente à Câmara Municipal de Castelo Branco (a partir das 10H30)”, aberto à organização, feirantes, sócios e órgãos de comunicação social presentes.

A Feira de Colecionismo, Antiguidades e Velharias de Castelo Branco tem já em vigor o seu novo regulamento. Nesse sentido, a entidade organizadora da mesma alerta para que quem queira nela participar na qualidade de expositor “dever efetuar a confirmação da sua presença até sexta-feira, dia 18, efetuando o respetivo pagamento”. “Quem já tem o seu lugar anual pago, não necessita de efetuar mais nada”, acrescenta.

Já relativamente à situação pandémica ainda em curso, a mesma associação albicastrense vem reforçar que “é obrigatório cumprir todas as recomendações em vigor, nomeadamente a apresentação dos certificados de vacinação ou de recuperação da covid, caso contrário será exigida a apresentação de um teste negativo efetuado nas últimas 48 horas à abertura do certame. “Os comprovativos deverão ser apresentados antes da montagem dos materiais”, como é explicado, alertando-se ainda para o facto de “só poderem ser comercializados produtos relacionados com a temática da feira”.

Em fevereiro de 2002, mais precisamente na sua edição do primeiro dia desse mês, Reconquista noticiava que “a ideia partiu de dois albicastrenses, Eduardo Vicente e António Félix, os quais têm visitado várias feiras do género nas quais encontram muitos colecionadores albicastrenses”.

A primeira feira ficaria marcada para dia 17 desse mesmo mês, esperando à época os organizadores que pudesse “reunir 10 a 15 feirantes”. Embora os mesmos reconhecessem que “contactámos mais de uma centena de todas as zonas do país”. O certame designava-se então como a I Feira de Coleccionismo e de Antiguidades de Castelo Branco.

Dias depois, na edição de 22 de fevereiro de 2002, o tema foi inclusivamente merecedor de um destaque na primeira página do Reconquista com a chamada «Antiguidades - Feira afirma-se e ganha raízes». Numa das páginas interiores, a página inteira, explicava-se que a edição inaugural superara todas as expectativas quer em presença de feirantes quer de público. De tal forma que logo ali os organizadores prometiam que a mesma se iria realizar todos os terceiros domingos de cada mês. O que veio a suceder.

As primeiras feiras de 2002 tiveram como palco as instalações do então Instituto Português da Juventude (atual IPDJ), mas dada a afluência de feirantes e de público se percebeu desde logo que não se iriam realizar ali por muitas mais edições.

Nessa altura, as moedas e as loiças antigas eram dois dos produtos mais procurados. Com o crescimento da feira, a avenida Nuno Álvares passou a ser a «casa» desta realização e apenas a pandemia fez com que a mesma tivesse de ser primeiro interrompida e depois realizada no mercado municipal albicastrense (Praça).

Com o regresso recente à avenida Nuno Álvares, é ali que se irão assinalar no próximo domingo os 20 anos da agora designada Feira de Colecionismo, Antiguidades e Velharias de Castelo Branco.

COMENTÁRIOS