Comício: Leopoldo (PS) quer afirmar Castelo Branco pelas boas razões

José Júlio Cruz - 23/09/2021 - 11:09

"Estamos para trabalhar com todos para tornar esta região cada vez mais forte”, disse.

Leopoldo Rodrigues e António Costa

Leopoldo Rodrigues quer “afirmar Castelo Branco pelas boas razões”. O candidato do PS à Câmara de Castelo Branco referiu no decorrer de um comício que contou com a presença do secretário-geral do PS, António Costa, que “aqueles que me acusam de apenas prometer castelos no ar e de não ter os pés bem assentes no chão é porque não têm a ambição e a visão que Castelo Branco precisa daqui em diante”.

Lembrando aquelas que têm sido as suas principais propostas (devolução do IRS aos munícipes, construção de casas a preços acessíveis, creches grátis, hotel no centro da cidade, projeto para a zona histórica, transporte a pedido, e outras…) o candidato socialista vincou a necessidade de também ser construída a barragem do Barbaído e de o concelho ser servido por uma rede 5G eficaz.

Leopoldo Rodrigues falou também da forma como Castelo Branco vai virar a página e “voltar a ter uma liderança forte a nível regional”. “Connosco não haverá costas voltadas com a Covilhã, com Idanha-a-Nova ou com Proença-a-Nova, estamos aqui para trabalhar em conjunto com todos os autarcas que queiram tornar esta região cada vez mais forte”.

Joaquim Morão, mandatário da candidatura, lembrou “a época de ouro de desenvolvimento da cidade a que hoje importa regressar com novos protagonistas capazes de a levar por diante”. “Para que Castelo Branco volte a ser uma cidade dinâmica, forte e com novos projetos”, disse, apelando à mobilização ao voto.

O discurso mais político da noite esteve, contudo, a cargo de Arnaldo Brás, presidente da Concelhia de Castelo Branco do PS, ao considerar que “o nome de Castelo Branco precisa de ser devidamente reabilitado”. “Há quatro anos elegemos cinco vereadores e hoje em dia só temos uma vereadora no executivo da câmara, mas ainda bem que assim é porque de facto há muitas decisões que tomaram que não nos vinculam”, realçou.

Arnaldo Brás diria mesmo que “é hora de acabar com uma rede clientelar preocupante” e que “rejeitamos frontalmente quaisquer projetos pessoais e que só servem para resolver problemas de afirmação pessoal”.

O secretário-geral do PS voltou, por seu lado, a afirmar na cidade albicastrense que “as propostas aqui apresentadas se enquadram nos financiamentos do PRR”, prometeu a construção do IC31 com verbas nacionais e teceu críticas à austeridade social democrata no período pós-troika, lembrando que “agora, com uma pandemia ainda em curso a resposta do país e da Europa foi a solidariedade, com o aumento do salário mínimo, o lay-off e outros apoios como aqueles de que beneficiou a empresa Dielmar aqui do concelho”.