Este site utiliza cookies. Ao continuar a navegar no nosso website está a consentir a utilização de cookies. Saiba mais

Compete já aprovou 877 projetos no Distrito

Reconquista - 02/02/2023 - 9:00

Só no âmbito do Compete 2020 foram aprovados no distrito de Castelo Branco 877 projetos. Mecalbi, Schneider Foods e Introsys são exemplos de empresas que a partir do interior exportam inovação.

Partilhar:

O seminário debateu a internacionalização | Foto: CMCB

O Distrito de Castelo Branco viu aprovados, no âmbito do Compete 2020, 877 projetos. O número foi avançado por Nuno Mangas, presidente do Compete, durante a conferência “Investimento e Internacionalização”, realizada no passado dia 25 de janeiro, no Cine Teatro Avenida, no âmbito da iniciativa “Governo Mais Próximo”.

Nuno Mangas destacou três projetos que considera importantes para Castelo Branco, a saber: “Mecalbi (2,2 milhões de euros), Schneider Foods (20 milhões de euros de investimento, e um incentivo de 3 milhões), e a Introsys, uma empresa dedicada à inovação, que nos últimos quatro anos investiu quatro milhões de euros em projetos em Castelo Branco”.

No seu entender, estes investimentos demonstram “que é possível fazer investigação a partir de territórios do interior. Todos estes investimentos representam mais emprego qualificado, mais exportação e produtos com mais valor”, disse, numa ideia reforçada pelo presidente da Câmara de Castelo Branco, Leopoldo Rodrigues:“queremos que vejam este território como um espaço de oportunidades. A Câmara tem tomado um conjunto de iniciativas com o objetivo de atrair e fixar população.

No total o Compete tem um incentivo aprovado, no Portugal 2020, de “7,8 mil milhões de euros (dois terços dos quais dirigidos às empresas) os quais temos que executar até ao final de 2023”. Em relação às taxas de execução, o Compete tem uma taxa de 95%, e ao nível dos incentivos às empresas a taxa é 102%”, acrescentou Nuno Mangas.

Aquele responsável apresentou os números do Compete ao longo do painel dedicado ao tema “A internacionalização como motor de crescimento da economia portuguesa", moderado pelo jornalista João Carrega, e no qual participaram o administrador do Aicep Portugal, Luís Rebelo de Sousa, o presidente da COTEC - associação empresarial para a inovação, Jorge Portugal; e a coordenadora do Gabinete de Apoio ao Investidor da Diáspora, Cristina Coelho.

Numa outra perspetiva, Luís Rebelo de Sousa, administrador do Aicep, e abordando a questão da internacionalização, anunciou no Portugal 2020 “estão contabilizados 4400 projetos que se traduzem num investimento elegível aprovado da ordem dos 1,8 mil milhões de euros e incentivos de 875 milhões de euros”.

Já antes o Ministro dos Negócios Estrangeiros, João Gomes Cravinho, na sessão de abertura do evento, dava conta das prioridades do Governo para a internacionalização das empresas. “Esta é uma prioridade nossa e é um pilar essencial do nosso modelo de crescimento”, começou por referir.

O ministro realçou “o objetivo de aumentar as exportações em percentagem do Produto Interno Bruto (PIB). Queremos chegar a 50% em 2027 e 53% em 2030. Neste momento já atingimos os 50% pelo que teremos que redifinir as metas para 2030. Queremos também aumentar o número de exportadores e de mercados”.

As prioridades, revela, são claras e passam por “ampliar o leque de mercados de exportação; promover o aumento do número e da competitividade das empresas exportadoras de serviços; apoiar o processo de internacionalização em setores estratégicos para a economia nacional; promover a marca Portugal no exterior; fomentar a formação e a requalificação para as atividades exportadores; captar novos investimentos; e por reforçar a promoção dos territórios potencialmente recetores de investimento”.

Já no segundo painel, moderado pela jornalista da Lusa, Ana Paula Pires, debateu-se o tema "Dinâmicas Empresariais a Nível Regional", com a presença de João Morais, diretor da Aptiv; João Pedro Conceição, administrador da Dinefer; e Ana Palmeira de Oliveira, presidente da Associação Empresarial da Beira Baixa. A conferência foi encerrada pelo Secretário de Estado da Internacionalização, Bernardo Ivo Cruz.

COMENTÁRIOS