Martim Alves tem 11 anos e uma paixão inusitada pelas motos. Foto Fernando Esteves
Tem 11 anos e uma paixão inusitada pelas motos.
Há dois que percorre o país a fazer provas e a cada temporada que passa a versatilidade de competir em várias disciplinas cresce.
“Faz parte do processo de formação e umas servem para treinar outras”, explica o progenitor.
Martim Alves iniciou a terceira época no campeonato nacional de motocross e a segunda no supercross.
Faz uma incursão, também, pelas mini-bajas e pelo mini-enduro.
Em 2023, nesta modalidade, subiu ao pódio em casa, na prova da Escuderia Castelo Branco.
E nas bajas já conseguiu esta época um 2.º lugar em Ferreira do Zêzere.
Desde muito pequeno que lida com o meio.
O pai, Filipe Alves, teve uma concessão e “ele andou sempre por ali”. .
Já este mês, a equipa procedeu à apresentação das novas cores e juntou os patrocinadores no paddock do Parque de Desportos Motorizados.
Está já a preparar a prova de Casais de São Quintino, um fenómeno de popularidade que atrai anualmente milhares espetadores à catedral do motocross, no fim de semana de Páscoa.
E a escola? Questionámos o pai de Martim:
“As ‘regras’ estão bem definidas. Sabe que só com boas notas pode ir às provas. Foi aluno de mérito e este ano letivo as coisas também estão a correr bem”. Frequenta o 6.º ano do Escola Afonso de Paiva.
Um dos aspetos colaterais valorizado pela estrutura afeta ao jovem piloto é a sociabilização que emerge das provas. “Gosta bastante e diverte-se. Faz amigos, conhece jovens de todo o país”. E a família acompanha-o, criando os mesmos laços com as outras equipas.