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Dielmar: Salários e vínculo laboral garantidos

Lídia Barata - 13/08/2021 - 17:25

Trabalhadores não têm de se apresentar no dia 18, mas têm de estar disponíveis a qualquer momento.

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Plenário decorreu em "privado" dentro do recinto da empresa

Os salários do mês de agosto dos trabalhadores da Dielmar estão garantidos. A informação foi avançada por Marisa Tavares, presidente do Sindicato dos Têxteis da Beira Baixa, primeiro aos trabalhadores e depois aos jornalistas, após um plenário realizado na tarde de sexta-feira, dia 13 de agosto, no recinto da empresa, em Alcains.

Marisa Tavares deu conta do resultado das reuniões que manteve com o ministro da Economia, Pedro Siza Vieira, e com o administrador de insolvência.

“Está tudo a ser trabalhado por parte do Ministério da Economia, com o administrador de insolvência, para que todo o processo decorra de forma rápida e que tenha o melhor desfecho. Mas, para já, sossegamos os trabalhadores, que têm salvaguardado o vínculo à empresa, ou seja, continuam a ser trabalhadores da Dielmar, e sabem que no final do mês de agosto vão ter o seu salário”, sublinha.

O pagamento dos salários de agosto está a ser articulado entre o Ministério de Siza Vieira e o administrador de insolvência, no âmbito de um processo de retoma progressiva pelo qual as trabalhadoras já estavam abrangidas. “Estes trabalhadores em julho estavam no apoio à retoma progressiva e é nesse decorre que o Ministério e o administrador vão tentar encontrar uma solução para garantir os salários enquanto decorre todo este processo”, reitera.

Quanto à intenção de se dirigirem à empresa a 18 de agosto, dia em que terminam as férias, “a indicação que tivemos, para já, por parte do administrador, é que não terão de se apresentar, pois já têm garantido o vínculo e o salário de agosto”, mas esperam que o regresso à Dielmar, com matéria-prima e encomendas para voltarem a laborar aconteça em breve. “Dado que está a ser agilizado o processo de venda da empresa, os trabalhadores sabem que têm de estar disponíveis para a qualquer altura serem chamados para virem trabalhar”, acrescenta.

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