D. Antonino Dias reconheceu trabalho no território ao longo de quase 70 anos e que chegou agora ao fim “por falta de vocações”.
D. Antonino Dias. Foto arquivo Reconquista
O bispo de Portalegre-Castelo Branco agradeceu às Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo (Irmãs Vicentinas – FDCSVP) com “o mais profundo reconhecimento diocesano e pessoal” pelo trabalho no território ao longo de quase 70 anos e que chegou agora ao fim “por falta de vocações”.
“Na impossibilidade de continuarem por falta de vocações, partem com todos no coração e no desejo de continuarem a trabalhar ao serviço do Reino de Deus, enquanto as forças lho permitirem”, explica D. Antonino Dias, citado pela Agência Ecclesia. Os primeiros contactos com esta organização remontam a D. Agostinho de Moura, em 1954. Seis anos depois foi formada uma comunidade das Irmãs Vicentinas no Hospital Sub-Regional da Vila de Nisa, “para exercerem a missão de enfermeiras”.
Depois a comunidade das FDCSVP estabeleceu-se em Mem Soares, em Castelo de Vide, na Casa Diocesana que ali nascia, a 21 de novembro de 1984. D. Antonino Dias assinala que “tantos anos de presença e de serviço acolhedor e alegre” preencheriam “muitas e belas páginas de serviço à Igreja que seria bom fossem escritas”.
As Filhas da Caridade de São Vicente de Paulo têm como missão/carisma servir Jesus Cristo na pessoa dos pobres, com espírito evangélico de humildade, simplicidade e caridade.