Paulo Farinha: “Somos nós, dirigentes, que assinamos, que garantimos, que nos responsabilizamos". Foto Reconquista
Paulo Farinha está há mais de vinte anos à frente dos destinos do Sertanense.
É um dos dinossauros do nosso dirigismo.
Na Gala do 89.º Aniversário do clube (ver reportagem esta quinta-feira, na edição em papel), anunciou a saída e emitiu opinião sobre assuntos pertinentes da atualidade futebolística ao nível dos escalões secundários.
Aponta, também, o dedo às instâncias governamentais, por não legislarem um assunto tão premente como o da carreira dirigente:
“Há 20 anos que ouço falar do Estatuto do Dirigente Desportivo. Não passou nada para o papel! A classe do dirigismo está em vias de extinção”, enfatizou.
“Somos nós, dirigentes, que assinamos, que garantimos, que nos responsabilizamos. E a responsabilidade que nos imputam é demais!”.
Por isso, entende que “está na hora de dar lugar a outros”.