Aptidão física como forma de contrariar o sendentarismo do confinamento em casa
alterações provocadas pela pandemia de Covid-19, ao nível do ensino da Educação Física, motivaram já este mês um encontro de reflexão e partilha de experiências entre os profissionais da área do distrito de Castelo Branco.
Correspondendo de forma positiva ao convite da Associação de Profissionais de Educação Física de Castelo Branco (APEFCB), professores de todos os agrupamentos de escolas do distrito e membros da direção do Conselho Nacional das Associações de Profissionais de Educação Física e Desporto (CNAPEF) reuniram e debateram, ao longo de mais de duas hora, esta nova realidade que afastou os alunos da escola e que obriga a uma adaptação dos processos de ensino e aprendizagem.
No alinhamento com a posição pública do CNAPEF e da Sociedade Portuguesa de Educação Física, “Orientações relativas à suspensão das atividades letivas presenciais no 3.º período”, face à dificuldade no processo ensino-aprendizagem atividades práticas relativas à área das Atividades Físicas, “área estruturante do currículo da Educação Física”, foi consensual que “o trabalho a realizar com os alunos até ao final do ano letivo, deve ser, preferencialmente, na área da aptidão física”, procurando-se promover a sua manutenção, “na perspetiva da saúde e do bem-estar”.
Considerando que, até ao fim do 3.º período letivo, “os alunos vão ter de dedicar muito tempo às aulas síncronas e à realização no computador das tarefas propostas pelos professores de outras disciplinas do currículo”, a aposta no trabalho na área da aptidão física pelos professores de Educação Física, “será uma forma de contrariar a tendência para o aumento do sedentarismo e assim manter os alunos mais ativos”.
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