Um momento especial que fica para a história do escutismo albicastrense. Foto cedida pelo Agrupamento 160 do CNE
A sessão solene que encerrou as comemorações do 60º aniversário do Agrupamento 160 de Castelo Branco do CNE teve lugar no passado sábado, dia 17, na Igreja de S. José Operário em Castelo Branco.
Além do contingente do agrupamento, acompanhado como de costume pelos familiares que, à sua maneira, também fazem parte da família escutista e de escuteiros de agrupamentos da Região Portalegre - Castelo Branco, denominação escutista que territorialmente corresponde à diocese com o mesmo nome, estiveram presentes o Assistente Regional, o Chefe Regional, o presidente da Junta de Freguesia de Castelo Branco, a vereadora da Câmara Municipal, o Assistente Nacional e o Bispo Diocesano que presidiu à sessão.
No uso da palavra, os presentes felicitaram o agrupamento e cada um à sua maneira, desafiou o atual contingente a lançar bases de verdade e trabalho escutista para os 60 anos que se seguem.
O chefe de agrupamento, Eduardo Louro, nas palavras de acolhimento que lhe couberam, disse que “o passar dos anos não envelheceu o agrupamento” e realçou, para além de agradecer a presença de todos, o papel central que o seu antecessor, José Mendes, teve em grande parte destes 60 anos.
José Pires, o presidente da freguesia albicastrense, fez apelo à sua história pessoal e, dirigindo-se aos mais novos, disse-lhes que ainda hoje faz uso de muito do que apendeu no escutismo, na sua vida pessoal, associativa, política e profissional.
Patrícia Coelho, vereadora, também fez referência à sua vida escutista, até há pouco ligada diretamente ao agrupamento 160 e ainda hoje na qualidade de mãe de uma exploradora. Da sua intervenção realça-se a disponibilidade reiterada do Município de Castelo Branco de continuar a colaborar com o agrupamento pondo, como até aqui, as diversas instalações municipais à disposição para aquilo que o agrupamento entender. Destacou a Quinta do Chinco e o Parque de Campismo como exemplos.
O Chefe José Gomes, Chefe Regional, usou a sua intervenção para realçar a vitalidade e generosidade do agrupamento que se vê na numerosa participação em cargos regionais, no passado mais remoto ou próximo e na atualidade. Já o padre Luís Marinho, assistente Nacional do CNE e da Conferência Internacional Católica do Escutismo, a convite da direção de agrupamento, apresentou um tema de grande relevância tentando responder à pergunta: “Qual atualidade da promessa do escutista?”.
A partir do texto da promessa e do sentido etimológico da verbo «prometer», ajudou os presentes a perceber a promessa escutista como uma ferramenta que impele cada um que a faz alicerçado em dois pilares fundamentais, a saber, a fraternidade universal, concretizada em “auxiliar o meu semelhante” e a transcendência manifesta nas palavras “meus deveres para com Deus”.
Encerrada a sessão com palavras de D. Antonino Dias, Bispo de Portalegre-Castelo Branco, que apontou para o primeiro princípio do CNE «O Escuta orgulha-se da sua Fé e por ela orienta toda a sua vida», a assembleia transformou-se em comunidade que, sob a presidência do seu bispo, celebrou, em Ação de Graças, a Eucaristia animada pelos escuteiros e muito participada pela comunidade presente.
À porta da Igreja, fruto do trabalho dos pais de escuteiros presentes, havia uma merenda que foi partilhada em ambiente muito animado.
Este foi o quarto e último momento de comoração do sexagenário do Agrupamento 160 do CNE. O primeiro teve como mote a atribuição do nome «Chefe Mendes» ao salão nobre da sede, sita na antiga escola do bloquinho; o segundo foi a romagem de saudade ao cemitério de Castelo Branco com a evocação de alguns dos que mais recentemente tinham falecido ligados ao agrupamento; e o terceiro o momento de ligação à comunidade com a montagem de uma tenda elevada, no adro da Sé, construção que ali ficou durante todo o mês de julho.
Rua de S. Miguel, 3
6000-181 Castelo Branco
reconquista@reconquista.pt
272 321 357 | 272 247 473*
