Foto cedida pela CMIN
Celebraram-se os 30 anos de ensino superior em Idanha-a-Nova no passado dia 25 de novembro. O Auditório Prof. Domingos Rijo, da Escola Superior de Gestão de Idanha-a-Nova (ESGIN), foi o palco de uma cerimónia que contou com a presença de atuais e antigos alunos, professores, corpo não docente, órgãos de gestão e vários parceiros locais, entre eles o município idanhense.
A diretora da ESGIN, Sara Brito Filipe, realçou que os 30 anos da instituição foram “comemorados com um programa que incluiu atividades nas três grandes áreas de intervenção da escola, nomeadamente a gestão, o direito e o turismo, em parceria com entidades de Idanha-a-Nova e envolvendo antigos alunos e novos estudantes”.
“A ESGIN é um excelente exemplo de como o ensino superior politécnico pode e deve contribuir para o desenvolvimento económico, social e cultural de um concelho e de uma região. É indiscutível o impacto significativo que tem para a comunidade onde está inserida”, afirmou também Sara Brito Filipe.
O leque de formações da instituição permitiu formar mais de 2600 diplomados ao longo dos últimos 30 anos, “este é o número do sucesso do ensino superior em Idanha-a-Nova”, observou ainda a diretora que transmitiu uma mensagem especial à Câmara de Idanha-a-Nova: “É uma parceira por excelência. A autarquia sabe melhor do que ninguém o que esta escola representa para o concelho e por isso assumiu a parceria desde o primeiro momento, reforçando-a ao longo dos tempos. Das instalações aos apoios no pagamento de propinas, dos transportes à habitação, não têm sido poupados esforços na procura de soluções para os desafios constantes”.
Já o presidente do município, Armindo Jacinto, referiu que “a ESGIN é um exemplo de luta contra as assimetrias e, com isso, tem conseguido resultados positivos que não beneficiam só a região, mas todo o país”. O autarca considera que “o ensino superior descentralizado não só permite esbater assimetrias no país, mas também tem reflexo no aumento do investimento e do conhecimento em territórios do interior, e daí resulta a criação de riqueza e emprego”.
“A autarquia está disponível para criar condições para que a ESGIN continue a ter sucesso em Idanha-a-Nova e a contribuir para o êxito do Instituto Politécnico de Castelo Branco”, garantiu Armindo Jacinto.
A oração de sapiência foi proferida por João Ruivo, primeiro diretor eleito da ESGIN, que abordou as ameaças e desafios da globalização, o papel social das instituições de ensino superior e investigação aplicada, a constituição de parcerias com universidades de Espanha e “o poder que a educação pode provocar nas mudanças profundas das sociedades”.
Esta sessão solene do 30º aniversário da ESGIN contou ainda com intervenções do vice-presidente do Politécnico de Castelo Branco, Nuno Castela, e da presidente da Associação de Estudantes da ESGIN, Telma Moitas.