A rota está traçada. Agora é aquecer os motores e arrancar. Sábado já contam estar em território marroquino
Quatro jipes de Castelo Branco, afetos ao Clube TT, mais dois do Alentejo (Évora e Beja), iniciam dentro de uma semana uma expedição por Marrocos. Os “Amigos do Deserto” contam realizar cerca de 4 mil quilómetros com recursos limitados, sobretudo ao nível das dormidas e da alimentação. “Puro todo-o-terreno”, caracterizam.
Na sexta-feira da próxima semana, dia 21, a comitiva parte da cidade albicastrense rumo a Algeciras. E aí fará o transbordo para o norte de África, Tanger Med. Bruno Mourato é um de dois elementos, do conjunto de 14, que já tem experiência de périplos desta natureza. Confessa que há “sempre alguma adrenalina” em aventuras com a especificidade desta, mas sabe que o plano de viagem está devidamente elaborado e que a destreza do grupo na relação com a prática do todo-o-terreno turístico, constituem aliados para que tudo possa correr sobre rodas.
Na equipa vai um homem da mecânica, como é o caso de Joaquim Martins. “Todas as questões inerentes a um passeio com estas características, estão equacionadas. Mas não deixa de ser uma aventura, com base de camping. Não há hotéis e confecionamos a comida”, adianta aquele elemento do Clube TT de Castelo Branco.
Quando entrarem em solo marroquino, dia 22, os viajantes vão visitar a cidade azul de Chefchaouen. No dia seguinte, 23, vão cumprir uma ligação de 680 km até Merzouga, já às portas do deserto. O plano prevê, depois, dois dias em Erg Chebbi. A 25 de fevereiro, a comitiva (maioritariamente composta por albicastrenses) enfrenta o deserto do Saara até a um albergue na areia.
O famoso “Land Rover”, paragem obrigatória dos amantes dos jipes, antecede a chegada a Zagora. No dia 27, aguarda o grupo 450 quilómetros até Marraquexe. Já na véspera da despedida, a Medina de Marraquexe, com as vielas apertadas e cheia de visitantes, completa o programa.
Este périplo, que “junta a paixão de desfrutar dos territórios com o gosto que temos em andar de jipe”, como salienta Samuel Torres, tem um complemento solidário: “Levaremos roupa, livros e outro material didático para entregar no deserto a famílias referenciadas”, acrescenta Bruno Mourato.
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Ou foi adiada,, pois gostava muito de participar numa aventura destas.