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Exposição Sem Culpa na sala

Reconquista - 30/09/2021 - 10:39

O Grupo de Arte Contemporânea da Universidade Sénior albicastrense (USALBI) apresenta, a partir de 1 de outubro, a exposição “Sem Culpa”.

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O Grupo de Arte Contemporânea da Universidade Sénior albicastrense (USALBI) apresenta, a partir de 1 de outubro, a exposição “Sem Culpa”. A mostra estará patente na Sala da Nora, em Castelo Branco e reúne um conjunto de trabalhos desenvolvidos no recolhimento involuntário - debatido e apresentado por meios digitais.

Em nota enviada à nossa redação, Nuno Cunha, responsável pela iniciativa, revela que estamos perante “obras que surpreendem pelo mérito da dedicação de quatro alunas da USALBI que não esmoreceram perante as dificuldades e incertezas deste último ano e meio. Anileu Esteva, Ditas, Filomena Ribeiro e Manuela Santos subverteram expectativas, recorreram a soluções plásticas inesperadas que questionam valores e ideias e mostram agora o resultado do trabalho mantido em isolamento”.

Arnaldo Braz, diretor da Universidade Sénior, no texto do catálogo destaca a capacidade de resistência destas alunas: “neste grupo de artistas da Usalbi durante a pandemia, além do aspeto da criação e da realização dos trabalhos, valorizaram-se outros aspetos, tais como, os questionamentos, as interrogações, a problemática da arte contemporânea, com o objetivo de levar o grupo a perceber melhor os códigos subjacentes às questões artísticas”.

Citado na mesma nota, o director da USALBI, lembra que “o ano que passou, constituiu um grande desafio. Foi uma resposta motivadora à crise de saúde que a todos atingiu e que teve um impacto enorme em todo o mundo”.

O professor da disciplina de Arte Contemporânea, Nuno Cunha, refere no catálogo que “neste período, surgiram uma multiplicidade de propostas e formas de estar, desde as artes do espectáculo – com concertos nos telhados londrinos, canto nas varandas madrilenas, teatro e dança difundidos em suporte virtual – às obras dos artistas plásticos e visuais: os mais jovens suportaram-se nos ambientes virtuais, enquanto os que não dominam o mundo digital se auto-marginalizaram e, só mais tarde, ao atingirmos a normalidade, saberemos quais os seus conteúdos e propostas de contemplação, reflexão e crítica”.

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