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Futebol: Idanhense está mais isolado no campeonato distrital

Artur Jorge - 13/12/2020 - 16:14

Equipa de Vasco Guerra passa a ser a única sem cedências, depois de ter ganho na manhã de domingo ao V.V. Ródão (2-0).

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Jogo entre Idanhense e V.V. Ródão realizou-se às 10 horas da manhã, debaixo de intenso nevoeiro

Já só há uma equipa com o pleno de pontos na Liga Leitão Beirão, depois do triunfo do Idanhense sobre o Vila Velha de Ródão (2-0), em partida em atraso relativa à 2.ª jornada. O conjunto raiano vira de ano em 1.º lugar, com um acumulado de seis triunfos em seis jogos realizados. Já a formação dirigida por Joel de Castro teve a primeira cedência, mas não deixou de apresentar argumentos interessantes no Estádio Municipal de Idanha-a-Nova.

Em campo, no desempenho das três equipas, e fora dele, na elevação das declarações dos responsáveis técnicos, residiu um bom exemplo do que se está a evoluir qualitativamente a nível distrital, no sentido de reduzir o fosso para aquilo que são as exigências posteriores dos “nacionais”. Quantitativamente, é outra conversa.

Duas transições ‘venenosas’ do Idanhense fizeram o resultado. Com duas unidades em ambas (Vadio Cá e Dani Ribeiro) e um “pêndulo” que se sente como “peixe em água” nas funções meio-campistas que lhe estão confiadas (Fábio Mariano).

O V.V. Ródão, que poderia ter ido para o intervalo na frente do marcador (João Henriques falhou de baliza aberta, aos 41’) - se bem que antes Queichinho tenha sido enorme na defesa das suas redes em três situações – iludiu-se com a entrada arrebatadora na 2.ª parte, em que beneficiou de quatro cantos consecutivos. Não se protegeu á retaguarda. E quando caiu em si perdia por 2-0.

Se Xisto, já como extremo depois dos ajustes táticos operados por Joel de Castro, tivesse marcado aos 70 minutos, quando esteve em situação privilegiada para tal, talvez a ponta final da partida tivesse assumido outra história. Do lado oposto, Vasco Guerra pressentiu o perigo e lançou Láudio para uma defesa de cinco unidades. E com um jovem de 40 anos à frente dela: Filipe Fernandes. Trancas à porta depois de construído o essencial.

Estádio de Idanha-a-Nova.

Árbitro: Daniel Vicente, auxiliado por Hélio Tavares e Luís Cruz.

Idanhense: Michel Oliveira; Vânio Cá, Clodoaldo, Robson, Ruben Machado (Láudio, 88), Filipe Fernandes, Fábio Mariano, Sérgio Ferreira (Afonso Cotta, 36), Mira (R. Gonçalves, 78), Vadio Cá (Valdo Nobre, 88), Dani Ribeiro. Treinador: Vasco Guerra

V.V. Ródão: Queichinho; Xisto (Ruben Mira, 81), Salvado Jr., João Martins, Salavessa (Barradas, 69), Davi Lima, Pedro Carmo, Guilherme (Daniel Fernandes, 61), Hervé (Maki, 81), João Henriques (Natalino, 69), Fernando Cunha. Treinador: Joel de Castro

Marcadores: 1-0 Fábio Mariano (49), 2-0 Vadio Cá (56)

Disciplina: amarelo a Salavessa (36), Pedro Rocha (60), Mira (75), F. Cunha (76), Salvado (83)

 

DESTAQUES

Vadio Cá – O extremo idanhense, formado futebolisticamente na margem sul, em clubes como Ginásio de Corroios e Charneca da Caparica, foi unidade decisiva nos golos do Idanhense. Assistiu Dani Ribeiro na bola que sobrou para Fábio Mariano fazez o 1-0; e assinou o segundo, isolado por… Dani Ribeiro.

Fábio Mariano abriu o caminho da vitória do Idanhense

 

Fábio Mariano – A idade (37 anos) pode-lhe ter extraído o vai-e-vem que se pede a um lateral, como ele era. Mas não lhe tira a capacidade de ler e interpretar o jogo. E executar. É um ponto de equilíbrio, que no sistema de Vasco Guerra (4-3-3) surge muitas vezes em zonas de finalização.

Davi Lima – Não é a primeira vez que o dizemos: este jovem de 20 anos, que joga preferencialmente na posição ‘6’, está a pedir outros palcos. Mais uma vez ganhou imensas bolas e se o processo defensivo do V.V. Ródão disfarçou vulnerabilidades a ele o deve.

Queichinho – O guarda-redes que vimos sobressair num nacional de juvenis muito difícil para o Bairro do Valongo, surge aos 18 anos em muito bom nível na baliza do V.V. Ródão. Evitou três lances de golo na primeira parte.

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