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Geocaching: A caça ao tesouro está no Bairro do Valongo!

Artur Jorge - 12/04/2021 - 17:29

Profissional de Educação Física albicastrense acaba de projetar e executar um percurso da modalidade em terrenos da Associação do Bairro do Valongo.

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Descobrir as caches é o desafio, num percurso com cerca de 4 quilómetros

O professor Miguel Ângelo Lopes, que integra a estrutura técnica da Associação do Bairro do Valongo, é um apaixonado pelo geocaching desde 2012, com mais de 750 caches encontradas e com 6 caches tradicionais escondidas por ele próprio, 4 das quais na cidade de Castelo Branco e “uma delas com 469 registos ou visitas”.

O geocaching é uma atividade ao ar livre, que – como o próprio explica ao Reconquista – funciona como uma espécie de “Caça ao Tesouro” dos tempos modernos, jogado no mundo inteiro com recetores de GPS. A ideia base do jogo é dirigir-se até às coordenadas GPS específicas e encontrar a geocache (recipiente) escondida nesse local.

Vem este introito a propósito da criação de um Power Trail em terrenos da agremiação albicastrense que representa.

Com tempo disponível devido aos constrangimentos que esta pandemia causou em toda a sociedade, o profissional de Educação Física decidiu planear e elaborar um Power Trail – “um caminho com vários caches do mesmo grupo, que leva o geocacher numa caminhada guiada” – associando, precisamente, o geocaching à caminhada, à corrida ou ao BTT.

Miguel Ângelo projetou e executou um percurso que “obedece a todos os requisitos e linhas de orientação desta atividade”. Teve particular atenção “à pesquisa de uma localização para colocar a cache, à preparação do recipiente que irá suportar o clima durante todo o ano”, bem como ao logbook (livro de registos) e uma stash note (nota dirigida a todas as pessoas e que explica o que é o geocaching). Fez a apresentação da cache na página oficial (geocaching.com) e assume a manutenção e responsabilidade da mesma, “como se de um filho se tratasse”.

 

Miguel Ângelo projetou o power trail do Bairro do Valongo

O trajeto em questão conta com 10 caches tradicionais (“uma caixa que pode ser de diversos tamanhos e que está escondida no local exato das coordenadas”), mais uma cache mistério/bónus (“um enigma que precisa de ser decifrado ou resolvido para que se consiga obter as coordenadas finais”). Na sua elaboração, Miguel Ângelo utilizou material reciclado (bolas de futebol, frascos, entre outros…) e tentou diferenciar e diversificar a forma como as caches estão escondidas, “para surpreender os visitantes”.

E, agora, é “ir à aventura”, desfrutar da atividade ao ar livre e divertir-se!

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