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Guerra na Ucrânia: Diocese recebeu os primeiros refugiados

Reconquista - 24/03/2022 - 16:58

Maioria dos refugiados que chegaram à diocese já se encontram com familiares.

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A Diocese de Portalegre-Castelo Branco recebeu 53 refugiados da Ucrânia, que fizeram a viagem a partir da fronteira da Roménia, anunciou a Cáritas Diocesana.

Estes refugiados chegaram à diocese depois do pedido de uma família ucraniana residente no concelho de Portalegre e dos 53 seguiram para Lisboa e Porto 24, que eram aguardados pelas famílias que residem em Portugal, ficando assim 29 em Portalegre.

“Inscrevemos 25 famílias disponíveis para o acolhimento, contactámos a Câmara Municipal, a Santa Casa da Misericórdia e a Delegação de Portalegre da Cruz Vermelha Portuguesa, com o objetivo da angariação de verbas para o aluguer de um autocarro. A senhora presidente da Câmara Municipal disponibilizou-se para acolher 28 pessoas, a senhora provedora da Santa Casa da Misericórdia 18 e a Cáritas Diocesana através das 25 famílias inscritas”, anunciou a Cáritas Diocesana.

O transporte foi conseguido através do Serviço Jesuíta aos Refugiados e o bispo de Portalegre- Castelo Branco, D. Antonino Dias, disponibilizou a Casa Diocesana de Mem Soares, em Castelo de Vide, uma vontade quer tinha sido anunciada pouco depois do início do conflito.

A Cruz Vermelha de Portalegre proporcionou uma equipa de psicólogos para o acompanhamento psicossocial, a realização de testes Covid e a refeição para a chegada dos refugiados a Mem Soares, que aconteceu no início da semana.

Entretanto dos 29 refugiados que ficaram na diocese 15 já foram reencaminhados para a casa de familiares que vieram ao seu encontro, seis foram colocados em Estremoz numa empresa que lhes forneceu alojamento e emprego e restam sete que continuam em Mem Soares.

“A Cáritas Diocesana congratula-se com o facto de termos proporcionado a saída do cenário de guerra existente nas suas terras e juntá-las, em Portugal, aos seus familiares. Não evocarei a situação psicológica em que chegaram a Portugal, porque em todo o momento as imagens perturbadoras entram nas nossas casas através da comunicação social”, diz a Cáritas Diocesana.

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