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Capelanias hospitalares: Coordenador defendeu maior humanização da morte

- 02/04/2022 - 9:05

O sacerdote critica as restrições que, em muitos casos, se mantêm e impedem o contacto com as famílias, por causa da Covid-19.

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O coordenador nacional das Capelanias Hospitalares defendeu uma maior humanização da morte, lamentando que as medidas tomadas na pandemia tenha desvalorizado as dimensões humana e espiritual dos doentes.
“Morrer humano é morrer acompanhado, é morrer com as pessoas, com aqueles que se amam ao lado”, sustenta o padre Fernando Sampaio, em entrevista.
O sacerdote critica as restrições que, em muitos casos, se mantêm e impedem o contacto com as famílias, por causa da Covid-19.
“A grande preocupação era a não transmissão, mas a seguir descuidou-se bastante o aspeto social da pessoa, o aspeto afetivo, as pessoas eram separadas dos seus familiares, morriam e eram enterrados sem a presença dos familiares, sem os rituais da fé. Não se ligava às questões mais de natureza psicológica nem às questões espirituais”, adverte.
O responsável pela Pastoral da Saúde no Patriarcado de Lisboa diz que é preciso dar mais atenção aos cuidadores, defendendo uma maior presença de leigos na assistência religiosa.
“Deveria haver muito mais mulheres, porque são necessárias na Pastoral da Saúde, fazem falta para escutar: o materno faz falta na Pastoral da Saúde”, acrescenta.

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